Rinaldo Luís Dias Amorim, ídolo do Palmeiras e Náutico, morreu nesta quarta-feira, aos 82 anos. O jogador estava internado havia dois meses, em Pernambuco, para tratar um quadro de anemia. E não resistiu. O velório será nesta quarta-feira, em Carpina, na Zona da Mata Norte do Estado.
“A Sociedade Esportiva Palmeiras lamenta profundamente o falecimento do ídolo Rinaldo, bicampeão brasileiro pelo clube e um dos expoentes da Primeira Academia. Nossas condolências à família, aos amigos e aos fãs neste momento de dor e saudade”, publicou o Palmeiras no seu Twitter.
Ponta-esquerda com bom refino técnico, Rinaldo começou a carreira no Náutico, conquistando o Estadual de 1960 e 1963 — este último iniciou a sequência do hexacampeonato do clube no Pernambucano. As boas atuações chamaram a atenção do Palmeiras, que o contratou em 1964.
Pelo clube paulista, Rinaldo conquistou, em 1967, a Taça Brasil e Torneio Roberto Gomes Pedrosa (Robertão), competições de caráter nacional e reconhecidas pela CBF como títulos brasileiros. Ele também ajudou o clube a conquistar os troféus do Paulistão (1966) e do Rio-São Paulo (1965). Por vezes, Rinaldo enfrentou o Santos de Pelé, de quem era amigo. Havia muito respeito entre ambos.
Ao todo, Rinaldo fez 166 jogos pelo Palmeiras, participando de 96 vitórias, 35 empates e 35 derrotas, além de ter marcado 61 gols. Ele também acumulou passagens por Fluminense, Auto Esporte-PB, Treze, Coritiba e União Barbarense.
Pela seleção brasileira, Rinaldo fez 11 jogos e balançou as redes cinco vezes. Rinaldo foi um dos 47 convocados pelo técnico Vicente Feola no período de preparação da Copa do Mundo de 1966, mas não viajou para o Mundial da Inglaterra com a equipe. Ele foi cortado antes.
Rinaldo chegou a trabalhar como técnico após pendurar as chuteiras, comandando o Treze no ano de 1997. Após deixar o futebol, trabalhou como operador de Raio-X e técnico na aplicação de gesso em hospital de Carpina.
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