ENVIADO ESPECIAL A DOHA - Neymar está fora do jogo diante da Suíça, segunda-feira, pela segunda rodada da Copa do Mundo, por causa de uma lesão no tornozelo direito. A comissão técnica da seleção brasileira trabalha com algumas alternativas para substituí-lo. O técnico Tite terá pelo menos quatro opções para escolher quem vai entrar no lugar do jogador na próxima partida. O Estadão explica cada uma delas:
Fred como volante e Paquetá avançado
A alternativa mais provável contra a Suíça é a entrada de Fred no meio campo. O jogador do Manchester United ficaria como volante ao lado de Casemiro, liberando Lucas Paquetá para fazer a função de armador.
Paquetá já foi utilizado exatamente nessa função este ano. Em março, no último jogo do Brasil pelas Eliminatórias, ele foi escalado por Tite para ser o articulador diante da Bolívia na altitude de La Paz. Na ocasião, o Brasil venceu por 4 a 0.
Everton Ribeiro
Uma possibilidade é fazer uma simples troca, escalando Everton Ribeiro na vaga de Neymar. Nesse caso, Paquetá permaneceria como volante, fazendo exatamente a mesma função do jogo de abertura.
A opção por Everton Ribeiro não seria nenhuma grande novidade, uma vez que ele chegou a exercer a função de Neymar em jogos pela seleção no ano passado. O meia do Flamengo foi um dos articuladores do Brasil durante a Copa América e também esteve em campo pelas Eliminatórias, diante da Venezuela. Na ocasião, protagonizou bons lances e deu uma assistência.
Rodrygo ou Martinelli
Uma terceira alternativa é substituir Neymar por um outro atacante. Rodrygo e Martinelli são as opções. Apesar de ter substituído o craque do PSG no jogo com a Sérvia, Antony é considerado reserva de Raphinha.
A opção por um dos dois jogadores mais jovens do elenco, contudo, é a menos provável. Ainda que a capacidade técnica e criatividade dos atacantes seja indiscutível, o poder de marcação do time ficaria comprometido. Em outras palavras, a seleção ficaria faceira demais diante de um adversário que sempre se demonstrou taticamente eficiente.
Soma-se a isso o fato de serem os jogadores com menos rodagem no grupo do meio para a frente, a despeito de ter a experiência de jogos da Uefa Champions League.
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