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Olimpíadas 2024: Marta é expulsa após ‘voadora’, chora e pode ter se despedido da seleção brasileira

Camisa 10 entra com violência excessiva na reta final do primeiro tempo no duelo com a Espanha

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Foto do author Murillo César Alves
Atualização:

Na reta final do primeiro tempo contra a Espanha, Marta é expulsa após entrada dura no ataque espanhol. Com isso, a brasileira pode se despedir das Olimpíadas e da seleção brasileira sem entrar em campo, já que o Brasil ainda não garantiu classificação às quartas e a camisa 10 só voltaria numa eventual semifinal. Além disso, a atleta ainda não garantiu se disputará a Copa do Mundo em 2027, que será realizada no Brasil.

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Nos acréscimos da primeira etapa, depois de um cruzamento da Espanha na grande área, Marta perde o tempo da bola e acerta um chute na cabeça de Olga Carmona. Logo após o lance, Marta começou a chorar em campo, percebendo a intensidade da falta e que seria expulsa da partida.

Camisa 10 da seleção brasileira, Marta disputa sua última Olimpíada. Com Arthur Elias, estava em busca da medalha de ouro em Paris. Com a suspensão, ela só voltará caso o Brasil avance (precisa empatar ou vencer a Espanha, partida que está no segundo tempo) e se a seleção conseguir a classificação para a semifinal.

Marta recebeu cartão vermelho após entrada violenta na reta final do primeiro tempo. Foto: Moises Castillo/AP

No terceiro jogo seguido que Arthur Elias, treinador da seleção brasileira, muda a formação inicial para a partida. Em relação à última partida diante do Japão, a equipe teve sete mudanças no time titular – incluindo o retorno de Tamires. Contra a Espanha, o treinador optou por se reforçar defensivamente e, no primeiro momento, evitar a derrota – que dificultaria a classificação da seleção às quartas.

Marta disputa sua última Olimpíada pela seleção brasileira. Foto: Moises Castillo/AP

Já classificada, Montse Tomé, treinadora da seleção espanhola, poupou uma série de titulares para o jogo, como Aitana Bonmatí, campeã mundial em 2023.

Nos primeiros minutos, o plano do treinador funcionou. Compacto e com as linhas baixas, a seleção espanhola centralizava as ações ofensivas em jogadas aéreas. Pelo ar, a Espanha chegou a ir às redes com Lucía García, mas a arbitragem marcou impedimento de Patri Guijarro.

No ataque pouco antes disso, foi o Brasil quem levou o primeiro perigo, depois de Laia Codina fazer o corte no passe de Ludmila e acertar a trave espanhola. Mas postado no 5-4-1, a seleção pouco criou ao longo do primeiro tempo, mesmo precisando da vitória ou do empate para avançar sem depender de outros resultados.

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Ao longo do jogo, no entanto, a seleção espanhola tomou controle da partida. Lorena e Tarciane, em cima da linha, evitaram que o placar fosse aberto; do outro lado, mesmo com Marta como titular e a entrada de Ludmila no ataque, o Brasil não conseguia criar qualquer jogada de efeito, encolhido ao campo de defesa.

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