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Olimpíadas 2024: entenda por que árbitra de Brasil x França deu 16 minutos de acréscimo

Quantidade de minutos adicionados ao final da segunda etapa revolta torcedores brasileiros

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Por Daniel Vila Nova
Atualização:

Os últimos minutos do confronto entre Brasil e França pelas quartas de final das Olimpíadas de Paris 2024 foram extremamente tensos. A seleção brasileira estava à frente do placar e lutava para se classificar para a semifinal do torneio.

O final da segunda etapa, no entanto, se tornou motivo de fúria dos torcedores nacionais devido à decisão da juíza Tori Penso de dar 16 minutos de acréscimo. Ainda foram adicionados mais quatro minutos aos 16, totalizando 20.

A brasileira Duda Sampaio e a francesa Sandy Baltimore disputam a bola durante as quartas de final das Olimpíadas de Paris 2024.  Foto: Romain Perrocheau/AFP

Nas redes sociais, os brasileiros questionaram a abundância de tempo extra e classificaram a escolha da árbitra como injusta. Muitos apontaram que a quantidade de minutos adicionadas equivalia a mais do que um tempo da prorrogação, que tem 15 minutos.

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Na internet, os memes brincavam que os acréscimos foram dados “até o jogo empatar”. O Brasil acabou vencendo a partida e se classificando, mas a dúvida permanece: por que os 16 minutos foram adicionados ao tempo da partida?

Um dado da partida entre França e Brasil pode explicar o motivo da alta quantidade de acréscimos. A partida das oitavas de final foi o jogo o menor tempo de bola rolando nos Jogos Olímpicos de Paris. A informação foi levantada pelo do X, o antigo Twitter, OptaJoao. A página é controlada pela empresa Stats Perform, que faz análise de dados esportivos.

O confronto teve 114 minutos e 55 segundos, mas somente 48 minutos e 30 segundos foram disputados com a bola em jogo. Isso significa que a bola rolou em apenas 40% da partida. A decisão contou com um pênalti marcado, oito substituições e oito cartões amarelos.

Nos últimos anos, a quantidade de acréscimos dadas pelos juízes aumentou. A mudança pode ser sentida na Copa do Mundo do Catar, em 2022, quando a própria Fifa orientou seus árbitros a darem mais minutos por partidas.

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O objetivo era garantir que todas as partidas tivessem o maior tempo possível de bola rolando. A prática agradou o órgão esportivo, que passou a recomendar o acréscimo generoso de minutos em outras competições.

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