Abel Ferreira e jogadores do Palmeiras não concederam entrevista após o clássico contra o São Paulo, pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. A equipe venceu por 2 a 1, em uma partida que foi marcada por confusão após o fim e tensão com a bola rolando.
“Em função das tristes cenas ocorridas após o jogo, potencializadas por mais uma arbitragem desastrosa, e para evitar que o clima de hostilidade iniciado dentro de campo se estenda para fora das quatro linhas, a direção do Palmeiras decidiu que seu treinador e seus atletas não darão entrevistas neste domingo”, diz o texto publicado pelo Palmeiras.
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“O clube lamenta que mais uma importante vitória em clássico seja ofuscada por temas que não condizem com a lisura e os valores do esporte”, concluiu.
As reclamações começaram já no primeiro tempo. O auxiliar técnico do Palmeiras, João Martins, reclamou demasiadamente depois que Vitor Reis recebeu amarelo por falta. Martins foi expulso.
Na volta para o segundo tempo, o jogo estava mais tenso dentro de campo e pelo lance preocupante de Patryck. Pouco depois, porém, quando Luciano empatou, o atacante provocou torcedores do Palmeiras e recebeu amarelo.
Logo em seguida, Lázaro teve um gol impedido, decisão que fez o Allianz Parque entoar gritos de “vergonha”. Na interpretação do VAR e de Raphael Claus, Flaco López atrapalhou a visão do goleiro Rafael e estava em posição de impedimento.
Em falta cobrada por Maurício, a bola tocou no braço de Lucas Moura, que estava na barreira, dentro da área. O VAR não chamou Claus, e o árbitro mandou o jogo continuar.
Luciano ainda foi expulso, por falta em Felipe Anderson. Não houve erro, mas o clima ficou inflamado. Após o apito final, provocações aos são-paulinos desencadearam brigas em campo e nos túneis para os vestiários.
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