Palmeiras confirma favoritismo com vitória apertada e vai à final do Paulistão pela 4ª vez seguida

Alviverde bateu Ituano por 1 a 0 e agora espera o vencedor do confronto entre Água Santa e Bragantino, que jogam na segunda-feira

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Por Estadão Conteúdo
Atualização:

Confirmando o favoritismo com uma vitória apertada, o Palmeiras conquistou a vaga na final do Campeonato Paulista. A equipe alviverde venceu o Ituano por 1 a 0, gol de Murilo, neste domingo, 19, no Allianz Parque. O time agora espera a decisão da outra semifinal entre Água Santa e Bragantino, na Vila Belmiro, nesta segunda-feira. As finais serão em dois jogos, nos dias 2 e 9 de abril – o segundo jogo será novamente na casa do Palmeiras.

Donos da melhor campanha da fase de grupos, os comandados de Abel Ferreira venceram o São Bernardo nas quartas de final e agora superaram o Ituano – nos dois jogos, vitórias apertadas pelo placar mínimo. Neste domingo, o Palmeiras criou várias chances, mas esbarrou nos erros de finalização e na ótima atuação do goleiro Jefferson Paulino.

Palmeiras garantiu vitória por 1 a 0 sobre o Ituano para se consolidar como o primeiro finalista do Paulistão. Foto: Cesar Greco/Palmeiras

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É a quarta decisão seguida da equipe alviverde. Na sequência, o time foi campeão em 2020 e 2022 e vice em 2021. Desde que o Estadual passou a ser disputado com mata-mata, em 1973, o Palmeiras nunca havia conseguido chegar a quatro finais consecutivas. A única sequência disputando finais foi em 1992 (vice) e 1993 (campeão). A vitória também representa mais um triunfo na trajetória vitoriosa do técnico Abel Ferreira, que se isola como o treinador com mais finais na história do clube: ele estava empatado com Luiz Felipe Scolari com dez decisões. O português busca neste Paulista sua oitava taça pelo clube.

Depois de vencer o Santos na fase de grupos, quando brigava para não ser rebaixado, o Ituano superou o Corinthians nos pênaltis, dentro da Neo Química Arena, mas neste domingo parou nas dificuldades de enfrentar um rival superior tecnicamente fora de casa.

O roteiro da semifinal já era esperado: o time da casa com o leme da partida nas mãos enquanto o Ituano em busca de contra-ataques. Foi um jogo de paciência, mais cadenciado, sem uma pressão inicial para marcar logo o gol. Por causa da organização do rival, o início foi mais difícil do que sugeria as trajetórias dos dois times no torneio, o dono da melhor campanha contra um time ameaçado pelo rebaixamento na fase de grupos.

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Mesmo em ritmo mais cauteloso, mas com enorme volume de jogo, as chances foram claras com Gabriel Menino, aos 11, e Breno Lopes, aos 21, a melhor delas que acabou em grande defesa de Jefferson Paulino. No final do primeiro tempo, o Ituano mal conseguia concatenar um ataque: a bola batia e voltava.

O Palmeiras criava tantas chances porque tinha jogadores melhores tecnicamente que criavam variações ofensivas, a maioria delas pelos lados do campo. Além disso, Raphael Veiga e Menino atuavam como meias ofensivos, pisando na área para finalizar. O problema foram os erros nas finalizações. E o time também esbarrou em uma grande atuação do goleiro do Ituano: ele salvou um chute forte de Menino aos 3 do segundo tempo.

Depois de tantas oportunidades, o Palmeiras abriu o placar aos 12 do segundo tempo. Gustavo ganhou a disputa pelo alto e a bola sobrou para Murilo completar. Os jogadores de Itu reclamaram de falta, mas o árbitro Flávio Rodrigues de Souza validou o gol com auxílio do árbitro de vídeo. A vantagem não diminuiu o ritmo do Palmeiras, que continuou pressionando e criando chances – o goleiro do Ituano se firmou como um destaques do jogo e do torneio.

FICHA TÉCNICA

Palmeiras 1 x 0 Ituano

GOL: Murilo, aos 12 minutos do 2º T

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PALMEIRAS: Weverton; Marcos Rocha, Gustavo Gómez, Murilo e Piquerez; Gabriel Menino (Fabinho), Zé Rafael, Raphael Veiga (Jaílson) e Bruno Tabata (Breno Lopes); Dudu (Mayke) e Rony (Navarro). Técnico: Abel Ferreira

ITUANO: Jefferson Paulino; Raí Ramos, Claudinho, Bernardo e Iury; Lucas Siqueira (Matheus), Eduardo Person, José Aldo (Rafael) e Gabriel Barros (Hélio); Paulo Victor (Filipe Saraiva) e Quirino (Rafael Silva). Técnico: Gilmar Dal Pozzo

CARTÕES AMARELOS: Murilo, Claudinho,

ÁRBITRO: Flávio Rodrigues de Souza

PÚBLICO: 40.664 pagantes

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RENDA: R$ 3.148.583,33

LOCAL: Allianz Parque (SP)

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