PUBLICIDADE

São Paulo vai à CBF contra gritos homofóbicos; Palmeiras se manifesta: ‘Contra a intolerância’

Torcida alviverde ainda faz deboche com situação de Patryck, que teve de ser retirado de ambulância após cair desacordado em campo

PUBLICIDADE

Foto do author Sergio Neto
Atualização:

O clássico entre Palmeiras e São Paulo deste domingo, pelo Brasileirão, rendeu mais do que o jogo em si. Além de jogador saindo de ambulância, gol no último lance e briga generalizada, o Choque-Rei também ficou marcado por outra cena lamentável. A torcida alviverde entoou cantos homofóbicos contra os jogadores do rival, fazendo o clube tricolor ir à CBF protocolar um ofício para que medidas sejam tomadas.

A reportagem do Estadão entrou em contato com a assessoria de imprensa do São Paulo que confirmou a informação. Algo parecido aconteceu em junho do ano passado, quando a diretoria do clube tricolor fez o mesmo movimento após uma partida contra o Corinthians. Na ocasião, o time do Parque São Jorge foi penalizado com um jogo com portões fechados.

Clássico deste domingo foi tenso e repercutiu dentro e fora de campo. Foto: Felipe Rau/Estadão

PUBLICIDADE

Os dirigentes do Morumbi têm em sua posse, além de gravações dos gritos e contos homofóbicos, um vídeo em que é possível ouvir um torcedor palmeirense debochando da situação do jogador Patryck (vídeo abaixo), que caiu desacordado após um lance com Estevão e teve de sair de ambulância do Allianz Parque. O São Paulo informou, ainda no domingo, que o jogador de apenas 21 anos passaria a noite no hospital Albert Einstein para observação, sendo acompanhado de perto por profissionais são-paulinos. É possível encontrar tal gravação nas redes sociais.

O Palmeiras divulgou uma nota na noite desta segunda-feira repudiando a atitude dos torcedores envolvidos nas cenas lamentáveis. Segundo o comunicado, o clube alviverde ”tomará as providências cabíveis para identificar, responsabilizar e punir indivíduos e grupos que se manifestaram de forma homofóbica no clássico.”

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.