Assistiu ao jogo na casa do filho, em São Paulo. "Acabei ficando supersticioso nessa final, e resolvi que não iria ao estádio porque não fui nos jogos da semifinal nem no primeiro jogo da final."
Ao fim da partida, não faltaram elogios ao atacante Emerson Sheik. "O melhor argentino foi um brasileiro", repetia Olivetto, como um mantra da publicidade. "Ele fez tudo o que a gente podia imaginar."
O atacante, aliás, era a aposta de gol do publicitário na final. "O outro seria do Leandro Castán. Mas eu disse que seria 2 a 0, pode perguntar para qualquer um."
A "desdenhada" Libertadores – tão almejada pela maioria dos corintianos –, porém, é bem-vinda na história do Corinthians, garante Olivetto. Em nível de importância, junta-se ao título de 1977 do Campeonato Paulista e com a conquista do Campeonato Brasileiro de 1990. "A Libertadores foi promovida com o título do Corinthians. Ela começa a ficar mais importante, os outros ganhadores têm de ser gratos pelo título do Corinthians."
Foi com dois anos que Washington virou torcedor corintiano. "Meu tipo Armando me subornou ao me presentear com um uniforme do Gilmar dos Santos Neves."
O tio ainda está vivo, tem 90 anos. "Escreve essa história bonita no jornal, mas fala do Sheik porque ele merece."
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