Para Olivetto, vitória promoveu Libertadores

O publicitário Washington Olivetto não é fanático pela Copa Libertadores e tampouco supersticioso. Mas ontem quebrou a regra dos seus quase 50 anos de torcedor alvinegro. Não foi ao estádio. E por superstição.

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Por Luiz Guilherme Gerbelli
Atualização:

Assistiu ao jogo na casa do filho, em São Paulo. "Acabei ficando supersticioso nessa final, e resolvi que não iria ao estádio porque não fui nos jogos da semifinal nem no primeiro jogo da final."

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Ao fim da partida, não faltaram elogios ao atacante Emerson Sheik. "O melhor argentino foi um brasileiro", repetia Olivetto, como um mantra da publicidade. "Ele fez tudo o que a gente podia imaginar."

O atacante, aliás, era a aposta de gol do publicitário na final. "O outro seria do Leandro Castán. Mas eu disse que seria 2 a 0, pode perguntar para qualquer um."

A "desdenhada" Libertadores – tão almejada pela maioria dos corintianos –, porém, é bem-vinda na história do Corinthians, garante Olivetto. Em nível de importância, junta-se ao título de 1977 do Campeonato Paulista e com a conquista do Campeonato Brasileiro de 1990. "A Libertadores foi promovida com o título do Corinthians. Ela começa a ficar mais importante, os outros ganhadores têm de ser gratos pelo título do Corinthians."

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Foi com dois anos que Washington virou torcedor corintiano. "Meu tipo Armando me subornou ao me presentear com um uniforme do Gilmar dos Santos Neves."

O tio ainda está vivo, tem 90 anos. "Escreve essa história bonita no jornal, mas fala do Sheik porque ele merece."

 

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