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Pia rebate pergunta sobre continuidade na seleção: ‘Meu contrato termina em agosto do ano que vem’

Treinadora não manifestou intenção de deixar o comando do Brasil antes dos Jogos Olímpicos de Paris; vínculo com a CBF se encerra em 2024

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Por Redação
Atualização:

A treinadora Pia Sundhage deu uma resposta curta ao ser questionada, após o empate sem gols com a Jamaica e a consequente eliminação do Brasil na fase de grupos da Copa do Mundo, se continuará no comando do time. “Meu contrato termina em agosto do ano que vem”, limitou-se a dizer a sueca durante coletiva de imprensa em Melbourne. O Brasil já está garantido na Olímpiada de Paris.

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Antes do desfecho frustrante, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, disse em entrevista ao GE que estava satisfeito com o trabalho da comissão técnica e que não havia “nem como ter a opção” de mudança porque os Jogos Olímpicos de Paris-2024 estão muito próximos. O vínculo de Pia com a seleção termina dia 30 de agosto, alguns dias após a Olimpíada, que tem seu encerramento previsto para o dia 11.

Durante a coletiva, a treinadora também comentou sobre a possibilidade de continuar contando com Marta na seleção. A Rainha do Futebol, de 37 anos, garantiu, ao fim do jogo, que foi sua última Copa do Mundo, mas ela pode querer disputar os Jogos de Paris. Para Pia, contudo, é incerto se isso será possível. Nesta edição da Copa, Marta foi reserva nas duas primeiras partidas.

Pia tem contrato com a seleção brasileira até agosto de 2024. Foto: Hamish Blair/AP

“A Marta, eu não sei, acho que ela vai continuar a jogar. Agora, se vai ser convidada para a seleção, temos de ver”, disse. “Daqui para frente, enquanto estiver à frente da seleção, vamos trabalhar para encontrar novos jogadores. Vai ficar cada vez mais difícil para a Marta continuar na seleção”, completou.

Ao tentar explicar o desempenho ruim do Brasil, a sueca citou a organização defensiva das jamaicanas e o nervosismo das brasileiras como os principais motivos. “Quando não conseguimos derrubar a defesa delas, aí, é claro, ficamos um pouco mais nervosas. E quando ficamos nervosas, acabamos ficando mais lentas. Talvez tenhamos ficado com pouca coragem”, afirmou.

Pia também destacou o quanto o futebol feminino evoluiu, razão de os jogos estarem mais equilibrados, mesmo quando nações de menos tradição estão em campo. “Todo mundo está mais bem organizado agora. A parte física está melhor também. A velocidade de jogo daqui pra frente vai ser muito importante. Neste novo período de quatro anos, a melhor equipe vai se concentrar em não ceder tanto a bola como nós fizemos. No geral, estou impressionada com a defesa e organização de todas as equipes”, disse.

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