O presidente interino da Portuguesa, Leandro Teixeira Duarte, e a deputada estadual Clélia Gomes (PHS), entregaram ao Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) nesta terça-feira a primeira parte da documentação para o processo de tombamento do Canindé como patrimônio histórico. A comitiva do clube contou com participação de Vital Vieira Curto, responsável pelo acervo do Museu da Portuguesa, de Marco Antonio Teixeira Duarte, candidato à presidência no pleito de dezembro, e de Beto Freire, professor e torcedor da Lusa, que organizou uma petição online para reforçar o pedido de tombamento.
O órgão do governo de São Paulo aceitou abrir um dossiê preliminar e agora vai analisar os documentos apresentados pelo clube. Responsável pelo Acervo do Museu, Vital Vieira Curto promete entregar outra parte da documentação na próxima semana. A deputada Clélia Gomes confirmou que entrar com o pedido de tombamento do Canindé também no Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp), órgão da Prefeitura de São Paulo. Paralelamente ao pedido de tombamento, os dirigentes da Portuguesa analisam proposta de um grupo de empresas, formado por Conexão 3 Desenvolvimento e Negócios, Planova Planejamento e Construções S.A. e Fernandes Arquitetos, para revitalização da área do Canindé, com a construção de uma arena para 15 mil pessoas, uma sede social vertical, além de um shopping e um hotel. Os membros do Conselho Deliberativo da Portuguesa foram convocados para uma reunião ordinária nesta quinta-feira, no Salão Nobre do clube. Diversos temas serão discutidos, entre eles o projeto de revitalização da área onde está localizado o estádio do Canindé e o processo de tombamento.
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