Presidente da CBF explica por que não paralisa o Brasileirão e critica desinformações sobre tragédia

Ednaldo Rodrigues usou coletiva de convocação da seleção brasileira para falar sobre a conduta da entidade em meio ao desastre climático que atinge o Rio Grande do Sul

PUBLICIDADE

Foto do author Marcio Dolzan
Atualização:

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, disse nesta sexta-feira que a “CBF e todo o sistema do futebol” estão solidários com a tragédia provocada pelas chuvas no Rio Grande do Sul, e que “todos são sensíveis à situação”. Apesar disso, ele explicou que uma eventual paralisação do futebol brasileiro depende de uma definição dos conselhos técnicos dos campeonatos - ou seja, da aprovação da maioria dos clubes que disputam as competições nacionais.

“Os clubes da Série A, da Série B, da Série C, da Série D, as federações estaduais, e todos aqueles que estão no contexto do futebol têm sim sentido a dor das perdas e das aflições que têm acontecido no Rio Grande do Sul, e não tem ninguém que esteja insensível a isso”, declarou Ednaldo, momentos antes de o técnico da seleção principal, Dorival Junior, anunciar os convocados para dois amistosos e para a Copa América.

Ednaldo Rodrigues fez pronunciamento sobre decisão de não paralisar o Brasileirão. Foto: Pedro Kirilos/Estadão

“A CBF também, sempre em sintonia com a Federação Gaúcha, e essa através dos seus clubes filiados, tanto da Série A, da Série C, da Série D, tem sempre procurado verificar o que se pode fazer. Muitos falam exatamente na suspensão do futebol brasileiro, na paralisação, e todos são sensíveis à situação. Aquilo que chegar à CBF, vai ser definido também por todo o conselho técnico de cada divisão, seja a Série A, seja a Série B, seja a Série C, seja a Série D”, afirmou o cartola.

Ednaldo Rodrigues também criticou o que chamou de “desencontro de informações” sobre o assunto. “No momento que tem tanta dor, existem também muitos desencontros nas informações, e é sempre importante vocês buscarem junto, na diretoria de Competições (da CBF), que nós temos todas as informações”, sustentou o dirigente. “No momento desse, de tanta dor, todos sentem. Não é só um segmento, todos sentem.”