Presidente do Santos vai pedir para que camisa 10 de Pelé seja imortalizada pelo clube

Andrés Rueda confirmou a suspensão imediata do uso do número até uma decisão final do conselho deliberativo

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Por Paulo Chacon, especial para o Estadão
Atualização:

Um dos desejos da família de Pelé está mais perto de ser atendido. Momentos após o falecimento, na quinta-feira, os familiares pediram pela imortalização da camisa 10 do Santos, reconhecida mundialmente como o número do Rei do Futebol, para que nenhum jogador a use novamente.

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Após tomar conhecimento deste pedido da família, Andrés Rueda, atual presidente do Santos, veio a público informar que o uso do número 10 na temporada 2023 está suspenso até que o conselho deliberativo do clube tomar uma decisão sobre o processo para a imortalização da camisa.

“Particularmente, sempre fui favorável, acho uma excelente homenagem. Mas por que não colocamos isso antes? A opinião do sócio é dividida, alguns querem a aposentadoria e outros querem a lembrança do Pelé jogando com o time. Agora, com esse entendimento da família, vamos propor a aposentadoria ao Conselho. Isso tem trâmite burocrático, com reunião do Conselho, mas como ato administrativo, não utilizaremos mais a camisa 10 a partir de janeiro e esperamos a decisão definitiva do nosso Conselho”, afirmou em entrevista ao Jornal Bandnews FM.

Santos quer imortalizar camisa 10 de Pelé Foto: Amanda Perobelli / Reuters

Apesar da vontade do presidente do Santos, o processo para imortalizar a camisa 10 do Santos pode levar algum tempo. De acordo com o dirigente, parte dos conselheiros entende que uma forma de homenagear o Rei do Futebol seria seguir usando a numeração de maneira oficial nas partidas.

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“Muitos conselheiros acreditavam que a homenagem era justamente a camisa 10 do Pelé estar com o time. Vamos levar o assunto ao conselho, mas nós, em medida administrativa, não utilizaremos a camisa 10 até a definição do conselho”.

Pelé atuou apenas com a camisa do Santos entre 1956 e 1974. Fora do país, o Rei do Futebol atuou pelo Cosmos, dos Estados Unidos, equipe em que encerrou sua carreira como atleta profissional. Além dos clubes, ele conquistou as Copas do Mundo de 1958, 1962 e 1970 com a seleção brasileira.

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