Principais jornais do mundo repercutem morte de Zagallo: ‘Ídolo de gerações’

Lenda do futebol brasileiro e mundial morreu na noite desta sexta-feira, 5, no Rio de Janeiro

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Foto do author Róbson Martins
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Os principais jornais do mundo repercutiram o adeus à lenda do futebol brasileiro Mario Jorge Lobo Zagallo, nesta sexta-feira, 5, aos 92 anos. Único tetracampeão mundial na história do futebol, ele estava internado no Hospital Barra D’Or, no Rio de Janeiro, desde o dia 26 de dezembro. A causa da morte foi falência múltipla de órgãos.

Além de clubes e personalidades do País, a morte de um dos maiores ídolos do esporte tomou conta dos portais dos veículos de comunicação internacionais. “Morreu Zagallo, a lenda do futebol que ganhou a Copa do Mundo como jogador e que em 1970, como técnico, levou Pelé à Glória”, disse o The Guardian, da Inglaterra.

Inglês The Guardian noticiou a morte de Zagallo. Foto: Reprodução/Diario Olé

O Diario Olé, da Argentina, destacou as participações do “Velho Lobo” em quatro das cinco Copas do Mundo conquistadas pela seleção brasileira. “(Zagallo) foi campeão do mundo como jogador e treinador, algo que apenas Franz Beckenbauer e Didier Deschamps também conseguiram”, lembrou.

Na Espanha, o Marca destacou a carreira de Zagallo com as camisas de Flamengo e Botafogo, e a origem de sua famosa superstição com o número 13: “Originou-se de sua mulher, devota de Santo Antônio, cujo dia é celebrado em 13 de junho no calendário das festividades católicas”.

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O espanhol Marca destacou a superstição de Zagallo com o número 13. Foto: Reprodução/Marca

Os diários Mundo Deportivo, AS e El País também lamentaram a morte do brasileiro. “Ele foi ídolo de gerações, uma eminência global no mundo do futebol e um dos treinadores e jogadores mais importantes na história do futebol brasileiro”, escreveu o último.

A morte do 'Velho Lobo' foi destaque no El País. Foto: Reprodução/El País

O italiano La Gazzetta dello Sport também descreveu Zagallo como o “senhor das Copas”. Após vencer dois mundiais como jogador, em 1958 e 1962, ele assumiu o comando da seleção brasileira em 1970, consagrando-se campeão com um 4 a 1 diante da Itália. Em 1994, como coordenador técnico de Parreira, conquistou novamente o torneio sobre a Azzurra, nos pênaltis dessa vez.

“Em torneios mundiais, desempenhando diferentes papéis, ninguém conquistou tantos como ele”, enalteceu o jornal. Já o francês Le Figaro disse que Zagallo foi o “escultor do jogo bonito, alma do futebol brasileiro”.

Morte de ídolo brasileiro repercutiu no La Gazzetta dello Sport, da Itália. Foto: Reprodução/La Gazzetta dello Sport
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