Pulisic revela frustração no hospital e promete ‘fazer tudo’ para reforçar EUA

Craque americano saiu lesionado do duelo com o Irã e trabalha para retornar a tempo de enfrentar a Holanda nas oitavas de final

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Por Estadão Conteúdo
Atualização:

Principal jogador dos Estados Unidos, o meia Pulisic está com uma lesão pélvica e é dúvida para o duelo com a Holanda no sábado, às 12h (horário de Brasília), no Khalifa International Stadium. O camisa 10 da equipe norte-americana, no entanto, prometeu fazer tudo o que for possível para estar em campo. Ainda no hospital, ele já havia prometido defender sua seleção no mata-mata.

“Vou me encontrar agora com a equipe médica e tomar uma decisão sobre (o treinamento) de hoje (quinta-feira), apenas para ver como estou me sentindo. No momento, estou fazendo tudo ao meu alcance para poder estar em campo no sábado”, disse o jogador.

Pulisic se lesionou logo após marcar seu gol contra o Irã, que garantiu classificação dos Estados Unidos às oitavas. Foto: Luca Bruno/AP Photo

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Apesar de querer estar em campo e ajudar os Estados Unidos a buscar voos maiores na Copa do Mundo, Pulisic admitiu que a pressão não é a mesma do passado e afirmou que a seleção americana conta com grandes jogadores, que podem se virar em sua ausência.

“Honestamente, essa equipe me ajuda muito a tirar a pressão de cima de mim. Alguns anos atrás, houve momentos em que talvez eu sentisse que precisava fazer mais. Mas com esses caras, não me sinto assim, para ser honesto. Sei que eles me protegem. Sei que quando caí e vi Brendan [Aaronson] correndo para o campo, não fiquei preocupado, porque eu conheço esses caras”, afirmou.

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Pulisic reforçou o apoio aos companheiros de equipe. “Quero dizer, você vê o talento. Você vê o trabalho que eles fazem. A união deste grupo é o que o torna especial e tira qualquer pressão que possa haver sobre mim. Eles sabem que eu os protejo. Eles têm o meu apoio.”

O meia ainda contou como foi acompanhar os minutos finais da vitória por 1 a 0 sobre o Irã do hospital. “Não comemorei meu gol. Eu estava confuso, tinha muita gente me cercando para ver se eu estava bem, mas o mais difícil foi assistir ao jogo pelo telefone no hospital. Fiquei estressado por causa disso e não porque eles examinaram meu sangue”, finalizou.