River Plate precisa de virada inédita contra Atlético-MG para ir à final da Libertadores

Levantamento feito pelo ‘Estadão’ mostra que nunca um time reverteu tamanha desvantagem na história do torneio

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Foto do author Leonardo Catto

O Atlético-MG tem um pé na final da Libertadores após vencer o River Plate por 3 a 0 na Arena MRV, no jogo de ida da semifinal. Além da vantagem construída nesta terça-feira, 22, a equipe conta com outro elemento a favor para a partida de volta, no Monumental de Núñez, em Buenos Aires, dia 29. Em toda história do torneio continental, nunca uma equipe reverteu uma desvantagem de mais de dois gols em semifinais.

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Para ir a final, o River Plate precisa vencer por quatro gols ou mais. Segundo levantamento do Estadão, viradas no segundo jogo das semifinais de Libertadores aconteceram apenas dez vezes na história do torneio continental, que tem em 63 edições ao todo.

Nos casos de 1966 e 1967 e entre 1971 e 1987, a competição teve grupos nas fases semifinais, com mais de dois times na disputa, o que não permitia viradas para classificar, já que as decisões não eram em duelos.

Deyverson fez dois gols e deu uma assistência em vitória que coloca o Atlético-MG com um pé na final da Libertadores. Foto: Pedro Souza

Nas dez ocorrências de reversão de placares, o River Plate fez parte de duas. Entretanto, o clube nunca esteve no lado que saiu atrás e classificou à final depois. Em 1999, o time bateu o Palmeiras na ida por 1 a 0. A equipe alviverde, que foi campeã, reverteu com um 3 a 0 em São Paulo.

Depois, em 2017, o River fez novamente uma vantagem de 1 a 0, desta vez no Lanús, no Monumental de Núñez. Fora de casa, o time de Marcelo Gallardo perdeu por 4 a 2 e foi eliminado.

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O histórico também aponta casos em que uma equipe perde o primeiro jogo, vence o segundo – empatando o placar agregado – e avança nos pênaltis ou outro critério de desempate.

Foi o caso do River Plate em 2018. O time perdeu para o Grêmio na ida, na Argentina, por 1 a 0. Em Porto Alegre, vitória dos argentinos por 2 a 1 e classificação pelo gol fora de casa, que não está mais no regulamento.

Esse cenário também aconteceu nas edições de 1989, 1990, 1994, 2000, 2007, 2010 e 2013. Contudo, todas essas situações se deram com placares com diferença menor que três gols. Somente devolver a diferença sofrida em Belo Horizonte é suficiente para que os argentinos levem a disputa às penalidades.

Quem passar entre Atlético-MG e River Plate encara Botafogo ou Peñarol, que iniciam a disputa nesta quinta-feira, 23, às 21h30 (de Brasília), no Nilton Santos, no Rio. A final da Libertadores 2024 será no Estádio Monumental de Núñez, do River Plate, em Buenos Aires, no dia 30 de novembro.

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