Pablo Fernandez tem histórico de agressões no futebol. O preparador físico que agrediu o atacante Pedro, do Flamengo, depois da partida contra o Atlético-MG, em Belo Horizonte, e foi demitido por isso, também já se envolveu em um caso de violência contra um torcedor. Isso aconteceu quando Fernandez integrava a equipe de Jorge Sampaoli no Olympique de Marselha, da França, em 2021.
Ele também arrumou confusão em sua passagem pelo Santos. Mesmo assim, o chefe continua apostando no profissional em sua comissão técnica.
Torcedores do Nice, adversário do time de Sampaoli na época, invadiram o gramado de um jogo. Além de Fernandez, Sampaoli também se envolveu na confusão. O técnico argentino quase partiu para cima de um jogador do Nice e teve de ser contido por atletas de seu time. Pablo Fernandez chegou a ser suspenso da temporada 2021/2022 pela Liga Francesa de Futebol.
Pablo Fernandez nasceu em Rosário, na Argentina, e tem 54 anos. Além de acompanhar Sampaoli no Flamengo e no Olympique, ele também esteve com o técnico no Atlético-MG, Santos e Sevilla, além de ter passagens por Athletic Bilbao e Celta de Vigo, da Espanha, e O’Higgins, do Chile.
Em todos os clubes, ele atuou com preparador físico. No Flamengo, ele divide a função com o filho, Marcos Fernandez. A dupla tem a confiança do técnico Sampaoli e chegou ao Rio em abril deste ano, junto do treinador. Na última semana, depois de o Flamengo enfrentar o América-MG, Marcos empurrou o jornalista Francisco Gil na tribuna de imprensa do Maracanã por motivo sem explicação. O caso ficou sem providência do clube.
Fernandez foi pivô de confusão em jogo do Santos pelo Paulistão em 2019
Quando integrava a comissão técnica do Santos, Pablo Fernandez também esteve envolvido em discussões na Vila. Depois de uma vitória do time santista contra o Red Bull Brasil, em 2019, Sampaoli bateu boca com o treinador rival, Antônio Carlos Zago, que esteve no Coritiba recentemente. Tudo começou depois de Fernandez xingar um jogador adversário.
Na saída do time da Baixada Santista, Pablo chegou a pedir na Justiça R$ 1,6 milhão por dívidas trabalhistas. Segundo o Santos, Sampaoli e a equipe tinham pedido demissão. Porém, Fernandez cobrava do clube pagamentos como se tivesse sido demitido. Ele perdeu o caso porque o Judiciário entendeu que o argentino havia, de fato, pedido demissão do trabalho.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.
