Quadrilha que invadiu mansão de Rodrygo e fez roubo de R$ 2,7 milhões é desarticulada na Espanha

Criminosos realizavam assaltos em casas de luxo na região de Madri e escolhiam vítima analisando conteúdo publicado nas redes sociais

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Por Redação
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AFP - A polícia espanhola anunciou esta quarta-feira, dia 13, o desmantelamento de uma quadrilha que realizava assaltos a casas de luxo na região da capital Madri. Entre as vítimas estão o atacante Rodrygo Goes, do Real Madrid e da seleção brasileira, além de outros jogadores, como astro colombiano Radamel Falcão, do Rayo Vallecano. Seis criminosos foram presos pelas autoridades.

O grupo é responsabilizado por “oito assaltos a residências cometidos desde julho de 2022″ em residências de empreendimentos de luxo em Madri e em várias regiões vizinhas, explicou a Polícia Nacional em comunicado. O roubo que colocou as autoridades no encalço do bando foi cometido em maio de 2023, na cidade de Alcobendas, quando foram levados relógios e joias de luxo no valor de aproximadamente 500 mil euros (R$ 2,7 milhões).

A região em questão tem como morador o atacante Rodrygo, que na mesma época teve a casa roubada enquanto disputava a final da Copa do Rei contra o Osasuna. Apesar da coincidência, não está claro se o valor milionário foi levado da casa do jogador brasileiro.

Rodrygo foi vítima de quadrilha que assaltava casas de luxo em Madri.  Foto: Manu Fernandez/ AP

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Durante as prisões, a polícia apreendeu dez relógios, joias, duas pistolas de ar comprimido e mais de 3,3 mil euros em dinheiro (R$ 17,9 mil). Para escolher os alvos, os ladrões “recorreram às redes sociais, estudando fotografias e vídeos que os atletas e a sua comitiva publicaram no interior das suas casas”, explica o comunicado.

O conteúdo publicado nas redes sociais ajudou os ladrões a identificar objetos valiosos e a sua localização, assim como o período em que as vítimas estavam ausentes. A maioria dos assaltos às mansões de jogadores ocorriam durante partidas de suas respectivas equipes.

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Ainda de acordo com as fontes policiais, os ladrões complementavam as informações que colhiam nas redes sociais com visitas ao exterior das habitações para verificar os sistemas de segurança e conhecer as melhores vias de entrada. Os detidos são suspeitos da prática de oito crimes de roubo com violência, roubo com violência ou intimidação, falsificação de documentos e branqueamento de capitais, entre outros. O juiz ordenou a prisão de três deles.

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