Romero: ‘Torci para o Palmeiras na semifinal, porque queria o Corinthians campeão contra eles’

Paraguaio afirma que conquistar título sobre o rival valoriza a conquista corintiana

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Conhecido pela personalidade provocadora, Ángel Romero não perdeu a chance de alimentar a rivalidade entre Corinthians e Palmeiras após o título paulista conquistado pelo Corinthians nesta quinta-feira, na Neo Química Arena. O paraguaio revelou que torceu para os palmeirenses na semifinal contra o São Paulo. O motivo? Queria ser campeão em casa, vencendo um Dérbi.

“É diferente ganhar do Palmeiras. Quando eles jogaram a semifinal com o São Paulo, eu torci para eles porque queria pegar o Palmeiras na final. A gente sabia que ia definir aqui em casa. Eu, pessoalmente, queria ser campeão na frente da nossa torcida, com eles aqui dentro”, disse o jogador no gramado, durante a celebração do título.

Ángel Romero e Rodrigo Garro com a taça do Paulistão. Foto: Alex Silva/Estadão

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Depois de vencer por 1 a 0 no Allianz Parque, no jogo de ida, o Corinthians segurou um empate sem gols em Itaquera, com muito drama nos 15 minutos finais, já que Félix Torres foi expulso. Romero saiu do banco e ajudou o time a controlar o jogo até o apito afinal, que demorou para soar, porque torcedores acenderam sinalizadores e até jogaram alguns no gramado.

“A gente sabia que nos últimos minutos a torcida iria fazer a parte dela. Tudo isso foi planejado. A gente trabalhou bastante esses três meses para conquistar o título”, afirmou o artilheiro da Neo Química Arena.

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Romero exaltou o espírito de luta, tanto dos torcedores quanto dos companheiros, entre eles Memphis Depay, peça importante da partida. O holandês irritou os palmeirenses subindo na bola pela ponta direita, perto do final do jogo, e causou uma confusão que terminou com expulsão de José Martínez e Lomba, goleiro reserva do Palmeiras.

“O Memphis que é europeu, não está acostumado com a loucura daqui, foi para a briga. Ele é bem Corinthians, bem Corinthians. No dia a dia, você vê que ele é mais um no bando de loucos. Ele se adaptou muito rápido”, comentou o paraguaio, que não faz questão de ser visto como um dos maiores estrangeiros da história do clube do Parque São Jorge.

“Sou mais um jogador que tem uma história importante dentro do clube, mas quero a ajudar trabalhando no dia a dia. Aqui, ninguém é mais do que ninguém. Todo mundo sabe que o Corinthians é primeiro. Sempre falo para eles: ‘o Corinthians em primeiro lugar’. O elenco entendeu e comprou essa briga.

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