Enquanto o técnico Fábio Carille prepara o Santos para o importante jogo contra o América-MG, no sábado, a diretoria tem agido para fechar uma série de acordos, de olho no futuro. Nesta semana, o clube anunciou parcerias com empresas para aumentar o número de sócios e também captar mais jovens talentos para a equipe.
O trabalho na busca pelos jogadores é o que chama mais atenção no clube, conhecido por ter uma das bases mais produtivas do Brasil. Para revelar mais talentos, o Santos fez parceria com a Fity, empresa especializada em rede de escolas de futebol. A ideia é ampliar as ações da Rede Meninos da Vila.
"Costumamos falar que o Meninos da Vila é o Sonho Possível, pois o Santos FC é um clube que oportuniza aos destaques das escolas a chance de atuar no futebol de alto nível no clube. A Fity vem em boa hora, por toda sua expertise e cases no mercado", afirmou o executivo de marketing do Santos, Rafael Soares.
Nas últimas semanas, a rede de escolinhas do Santos inaugurou cinco unidades em cidades como Vargem Grande (SP), Fortaleza, Ananás (TO), Registro (SP) e Itapetininga (SP). No total, são 57 franquias no Brasil e 20 no exterior.
Ao mesmo tempo em que fortalece sua escolinha, o Santos acertou com a empresa japonesa Dreamstock para agilizar a captação de mais jogadores para a sua base. A empresa conta com a plataforma DSFootball, um banco de dados com 310 mil atletas cadastrados e 250 clubes parceiros no planeta.
"Nós vamos fornecer a nossa tecnologia e equipe, para ajudarmos o Santos na captação de atletas para a base. E também nas negociações internacionais. Fazemos as captações no nossos banco de dados e no mercado", explicou o executivo da empresa na América Latina, Euler Victor.
A diretoria santista também se movimentou para recuperar e ganhar mais sócios-torcedores, programa que conta atualmente com 25 mil integrantes, número considerado baixo em comparação aos demais da elite. O clube tenta ainda resgatar sócios inativos. Por isso, fechou parceria com o Grupo End to End, especializado em atendimento e engajamento de fãs.
"Entendemos que era a hora de avançar e fazer uma busca ativa de sócios, não apenas de forma passiva, como o que acontecia, e buscamos uma empresa que atue com call center, entenda do público de futebol e tenha sistemas inteligentes para tratar a base de dados", explicou Rafael Soares, do marketing santista.
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