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Santos avança em conversas com a WTorre para a construção da nova Vila Belmiro

Partes estão próximas de denominador comum para avançar à fase de obras no início de 2025

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Foto do author Rodrigo Sampaio
Atualização:

O Santos avançou nas tratativas com a WTorre para a a construção da nova Vila Belmiro. As partes estão próximas de um denominador comum e estão por detalhes de chegar a um ponto de convergência no contrato para dar início à demolição e obras da futura arena santista no início de 2025. Nesta quarta-feira, o presidente Marcelo Teixeira deve dar mais detalhes sobre o tema em entrevista coletiva. O Estadão apurou que ainda há uma série de pontos a serem debatidos, mas a tendência é de que o martelo seja batido até o fim do ano.

Um imbróglio envolvendo as partes é referente à Viva Sorte, empresa de capitalização que adquiriu o naming rights da Vila Belmiro. O contrato já está assinado sofreu alterações com a entrada da construtora, com quem o Santos tem um memorando assinado para a construção de seu novo estádio. Marcelo Teixeira acreditava que o documento tinha diversos outros pontos que não seriam benéficos ao clube e, por isso, as conversas se arrastaram.

Estádio do Santos deve ter obras iniciadas a partir de 2025.  Foto: Fernanda Luz/Estadao

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Uma dos planos debatidos era de que fosse assinado um contrato de dez anos entre as partes, de aproximadamente R$ 15 milhões por ano. Entretanto, quando anunciado, ele passou a ser válido somente até o início das obras da construção do novo estádio.

A WTorre não intermediou o acordo entre Santos e Viva Sorte, tampouco participou das negociações. Além disso, o clube não procurou a construtora até que houvesse um entendimento com a empresa de capitalização. Quando o fez, descobriu um impedimento para firmar um vínculo de longo prazo para o naming rights, já considerando a nova arena.

A assinatura permite o início dos processos para a regularização do projeto e captação de verbas para as obras. Na prática, o clube e a WTorre podem ir em busca da aprovação dos órgãos públicos e de verbas para o investimento, através da pré-vendas de benefícios e patrocínios. O memorando com a construtora foi assinado ainda na gestão do ex-presidente Andres Rueda.

O acordo entre Santos e WTorre, responsável por erguer o Allianz Parque, do rival Palmeiras, segue o formato de direito de superfície. Assim, o clube cede o local à empresa por 30 anos, com prazo contando a partir da inauguração da nova arena. O clube continua sendo dono do terreno e do estádio e a empresa tem o direito de uso do local. A previsão é que a reconstrução do estádio dure de 24 a 30 meses.

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