Marcelo Teixeira justifica sequência do Santos e pede união de torcedores: ‘Reconstrução leva tempo’

Manifestação é feita após ônibus do clube ter sido atacado por integrantes de torcida organizada depois de mias uma derrota na Série B

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Por Estadão Conteúdo
Atualização:

O presidente do Santos, Marcelo Teixeira, publicou uma nota em que tenta justificar os últimos resultados ruins do clube. A publicação vem depois de o executivo de futebol, Alexandre Gallo, prometer reforços para o elenco, após ser questionado sobre o time, que perdeu por 3 a 1 diante do Novorizontino na sexta-feira, 7. Após a derrota e antes da manifestação do mandatário, já no percurso de volta para São Paulo, no entanto, a insatisfação da torcida resultou em um cerco ao ônibus do clube em uma rodovia.

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Descontentes por mais um resultado negativo na Serie B (foi o terceiro revés seguido), integrantes de uma torcida organizada bloquearam um trecho próximo a um pedágio com cones e outros objetos na altura da cidade de Araraquara. De acordo com informações da CNN, os manifestantes arremessaram pedras e entulhos contra o veículo, mas ninguém saiu ferido. A polícia foi acionada para liberar a rodovia que foi bloqueada durante o protesto.

Teixeira reiterou que dois grandes objetivos já foram alcançados: “a grande campanha no Campeonato Paulista e a conquista de uma vaga na Copa do Brasil de 2025″. Ele defende que o clube não esperava “nadar de braçadas” na Série B. “Nós felizmente tínhamos consciência das dificuldades, asseguramos que estamos no caminho certo”, defendeu.

Ônibus do Santos é cercado por torcedores após derrota para o Novorizontino. Foto: Raul Baretta/Santos FC.

“Reconhecemos que os torcedores esperavam mais que os resultados negativos dos últimos três jogos consecutivos, mas vamos reverter esse quadro com trabalho e dedicação.Nós sabemos das limitações e necessidades do clube e vamos superá-las. Um processo de reconstrução não se faz de um dia para outro, leva algum tempo”, escreveu Marcelo Teixeira, no Instagram.

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Antes do protesto, ainda no vestiário, o diretor Alexandre Gallo havia sinalizado a necessidade da vinda de reforços. “É claro que temos um plano para a próxima janela, uma janela importante para que a gente melhore, qualifique a equipe como todos os grandes clubes do Brasil vão fazer”, afirmou Gallo após a derrota. “O Santos não ficará de fora.”

O executivo não citou nomes para evitar inflacionar o mercado. “Nós pensamos grande, em jogadores de alto rendimento para melhorar a equipe”, afirmou Gallo, que acrescentou que o elenco à disposição do técnico Fábio Carille foi montado para ser um “diferencial” dentro da Série B.

Diretor Alexandre Gallo sinaliza necessidade de reforços no Santos. Foto: Fernanda Luz/Estadão

Na análise do dirigente, o mau momento do Santos faz parte do esporte. “A partida que perdemos para o Botafogo nós comandamos o tempo todo. O que aconteceu foi futebol”, afirmou ele. “Essas máximas acontecem no futebol. Agora é momento de equilíbrio”, completou ele.

O presidente ainda evitou citar diretamente o episódio de torcedores com o ônibus do clube, mas pediu fé e união. Diferente de Gallo, ele não cita reforços para o elenco, porém, fala em superar limitações. “Um processo de reconstrução não se faz de um dia para outro, leva algum tempo. O momento é de fé e principalmente união para alcançar o próximo objetivo da temporada”, conclui.

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O Santos vem de três derrotas consecutivas na Série B. A equipe está em terceiro colocado, com 15 pontos e corre o risco de deixar o G-4 ainda nesta rodada. Em meio a esse ambiente pesado, o Santos volta a campo na sexta-feira, 14, quando enfrenta o Operário-PR, às 19h, em Ponta Grossa, pela décima rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

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