O São Paulo anunciou nesta terça-feira, 24, o retorno de Oscar ao clube. O meio-campista de 33 anos estava livre no mercado desde que encerrou sua passagem pelo Shangai Port, da China, em dezembro deste ano, e é o primeiro reforço do time paulista para a temporada de 2025. O contrato do jogador terá duração de três anos.
Mais cedo nesta terça-feira, o presidente Julio Casares já tinha antecipado o acordo com o atleta em uma postagem nas redes sociais. Pouco depois, o São Paulo realizou o anúncio de maneira oficial.
Revelado na base são-paulina, Oscar deixou a equipe em 2010, pouco tempo após começar a atuar pelo elenco principal. O meia entrou em uma disputa judicial contra o clube por conta de irregularidades em seu contrato de trabalho e recebeu do Tribunal Superior do Trabalho a liberação para jogar no Internacional, onde permaneceu até 2012.
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Na Europa, foi contratado pelo Chelsea pelo valor de 25 milhões de libras (R$ 79 milhões na cotação da época) — a transferência mais cara do futebol brasileiro até então. No time inglês, conquistou uma Europa League, duas vezes a Premier League e uma Copa da Liga Inglesa.
Em 2017, passou a atuar na China pelo Shangai Port, onde esteve até o fim desta temporada. Lá, venceu três Superligas Chinesas e uma Supercopa da China, até decidir deixar o futebol asiático e retornar ao clube de origem.
Também jogador da seleção brasileira, Oscar ganhou, entre outros títulos pela base, a Copa das Confederações de 2013. Foi ainda titular na Copa do Mundo de 2014, quando marcou o único gol brasileiro na derrota por 7 a 1 contra a Alemanha pela semifinal.
Saída turbulenta em 2010
A saída de Oscar do São Paulo para o Internacional em 2010 foi turbulenta e cheia de polêmicas, com o jogador, inclusive, tendo de acionar a Justiça em busca dos seus direitos. O imbróglio teve fim apenas em 2012, com um acordo em que o time do Rio Grande do Sul teve de pagar R$ 15 milhões para o clube paulista.
No fim de 2009, representantes de Oscar foram à Justiça mover uma ação contra o São Paulo. Os advogados alegavam que o jovem meia, então com apenas 16 anos, tinha sido coagido a assinar um contrato de cinco anos, o que seria proibido pela Fifa em razão da sua pouca idade na época. O jogador conseguiu sua liberação e em junho de 2010 foi anunciado como novo reforço do Internacional.
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