São Paulo se revolta e estuda quais medidas tomar após ‘conteúdo absurdo’ do VAR

A reclamação do time tricolor é referente ao gol marcado por Kauã Dias, o primeiro do Fluminense, no último domingo

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação

O São Paulo não descarta pedir anulação da partida com o Fluminense, vencida pelo clube carioca por 2 a 0, no último domingo, no Maracanã. Após a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) liberar o áudio do VAR, o clube se irritou com o conteúdo e afirmou estar estudando quais medidas tomar em meio, ao que considera, um erro de direito do árbitro Paulo César Zanovelli.

PUBLICIDADE

“O São Paulo Futebol Clube lamenta profundamente a forma como foi conduzida a arbitragem na partida contra o Fluminense, no último domingo, no Maracanã, e os seus desdobramentos. O áudio do VAR demorou cinco dias para ser liberado, sendo que a publicação ocorreu somente depois de dois ofícios protocolados pelo Clube. Diante do conteúdo absurdo do áudio, o São Paulo Futebol Clube estuda junto ao seu corpo jurídico quais medidas serão tomadas daqui em diante”, disse o clube em nota.

A reclamação do São Paulo é referente ao gol marcado por Kauã Dias, o primeiro do Fluminense. Na ocasião, o árbitro deu vantagem após uma falta de Calleri em Thiago Santos. O zagueiro Thiago Silva ficou com a bola e havia entendido que o árbitro havia marcado a infração. Com isso, ajeitou a bola com a mão e reiniciou a jogada, que culminou em gol.

São Paulo se revolta e estuda quais medidas tomar após ‘conteúdo absurdo’ do VAR no jogo com o Fluminense. Foto: Rubens Chiri/São Paulo FC

O São Paulo enxergou falta de Thiago Silva no lance por ter colocado a mão na bola e chegou a reclamar no campo de jogo. Zanovelli chegou a afirmar que havia dado vantagem no lance, mas caiu em contradição ao analisar no VAR.

Publicidade

“Eu ia dar a vantagem, o jogador (Thiago Silva) para e bate a falta. Eu dei sinal de falta. Vamos seguir. Eu dei a vantagem, eu segui. É gol legal, tá, Igor (Junio Benevenuto, o VAR)?”, concluiu.

Antes mesmo do áudio ser divulgado, o São Paulo já havia feito um protesto formal à CBF. A reclamação seguiu em um encontro entre o presidente do clube, Julio Casares, e o da CBF, Ednaldo Rodrigues.  O clube tinha dado o caso como encerrado, apesar da revolta, mas voltou atrás da posição ao analisar os novos fatos.

Enquanto as medidas não são tomadas, o São Paulo se prepara para a partida com o Atlético-MG, marcada para quinta-feira, às 21h45, na Arena MRV, em Belo Horizonte, pelo duelo de volta das quartas de final da Copa do Brasil. No MorumBis, o time mineiro venceu por 1 a 0.