Scarpa faz post irônico ao comentar sobre o caso das criptomoedas: ‘Tô precisando orar mais’

Jogador utiliza frase que ouviu de Willian Bigode para comentar pela primeira vez publicamente nas redes sobre a situação em que foi enganado por investidores que lhe tomaram R$ 6,3 milhões

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Por Redação
Atualização:

Gustavo Scarpa usou as redes sociais para comentar pela primeira vez publicamente sobre o caso das criptomoedas em que perdeu mais de R$ 6 milhões após investimento. Em postagem irônica no Instagram, o jogador do Nottingham Forest, da Inglaterra, rebateu o caso com uma frase usada por Willian Bigode, ex-companheiro dos tempos de Palmeiras que apresentou a empresa responsável pela perda do seu dinheiro. O caso foi divulgado pelo Estadão na semana passada.

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No último domingo, o Fantástico trouxe a público áudios trocados entre Gustavo Scarpa e Willian Bigode sobre a Xland Holding Ltda., empresa do mercado de criptomoedas que os jogadores investiram milhões de reais. Nas conversas, Bigode fala que no momento é “Questão de orar. Fazer o que eu sei. Agora é esperar no Senhor”, referindo-se ao retorno do dinheiro que o amigo investiu após sua recomendação. Bigode tem uma empresa de gestão financeira e sugeriu a Xland aos amigos, incluindo Weverton e Mayke.

Scarpa postou um stories em que ironiza a frase do ex-companheiro de Palmeiras. “Estou precisando orar mais. Realmente!”, publicou o jogador em sua conta no Instagram na manhã desta segunda-feira. Ele segue sua vida no futebol inglês após entregar o caso para seus advogados. Em uma das conversas com Willian, diz que investiu boa parte do dinheiro que conseguiu na carreira.

Reprodução Instagram Foto: Reprodução Instagram

Entenda o caso de Scarpa, Mayke e Willian Bigode

O Estadão divulgou na semana passada que Gustavo Scarpa e Mayke, jogador do Palmeiras, fizeram um Boletim de Ocorrência por estelionato contra a Xland Holding Ltda., empresa do ramo de criptomoedas, por terem perdido um total de R$ 10,8 milhões que foram investidos. De acordo com o depoimento dos atletas, a empresa de criptomoedas prometia rendimentos entre 2% e 5% ao mês aos investidores.

No boletim, Scarpa e Mayke também citam a empresa de gestão financeira WLJC, que tem o atacante Willian Bigode, do Fluminense, como um dos sócios, como responsável pela indicação da Xland Holding Ltda. para o negócio. A defesa do atacante informou ao Estadão que o atleta também perdeu R$ 17,5 milhões nas transações em criptomoedas.

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No último domingo, em reportagem do Fantástico, Gabriel de Souza Nascimento, um dos donos da Xland Holding Ltda., comentou pela primeira vez de maneira pública sobre o caso e colocou a empresa como uma das vítimas do caso. De acordo com ele, a perda do dinheiro investido pelos jogadores do Palmeiras, que totaliza R$ 10,8 milhões, se deu pelo fato de todas as operações da companhia serem realizadas através da FTX, empresa que faliu em novembro de 2022. O caso agora corre na Justiça.

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