Sergio Rico: inquérito não garante que goleiro do PSG andava a cavalo antes de acidente; entenda

Relatório aponta que jogador do time de Neymar foi golpeado, mas não confirma que estava montado no animal; espanhol não se recorda dos acontecimentos

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Por Redação
Atualização:

Inquérito da Justiça espanhol não confirma que Sergio Rico, goleiro do Paris Saint-Germain, andava a cavalo antes de sofrer acidente que o deixou internado e em coma durante o último mês. O jogador sofreu traumatismo craniano no dia 28 de maio durante uma peregrinação em El Rocío, no sul da Espanha, após a conquista do Campeonato Francês. Ele estava em dia de folga.

De acordo com o relatório policial de 64 páginas, divulgado pela rádio Cadena SER, da Espanha, Rico foi atingido violentamente por coices de um cavalo e foi atendido prontamente no local. No entanto, a ausência de testemunhas oculares não permite que a investigação garanta que o jogador estava, de fato, montado num cavalo antes do acidente.

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“Não havendo testemunhas diretas naquela tarde, não se pode afirmar que Sergio Rico estava montado no cavalo no momento do acidente”, informa o inquérito. Os poucos presentes no local não viram como ocorreu o acidente, somente quando Rico já estava estirado no chão. Logo, não foi possível confirmar que o goleiro andava a cavalo”.

Além disso, sedado durante a maior parte do mês, o goleiro do time de Neymar não se lembra dos fatos que ocorreram antes do acidente e não pôde relatar sua versão à Justiça na investigação. O juiz do tribunal número 2 de Palma del Condado decidiu arquivar o caso.

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“O ferido, ao que tudo indica, naquele exato momento estava próximo ao cavalo causador dos ferimentos, sendo atropelado ou atingido pelo cavalo, deixando o corpo deste na areia da rua, e uma vez ali, foi quando supostamente foi pisado pelo casco do animal”, informa o inquérito.

Nesta segunda-feira, dia 26, Sergio Rico deixou o coma induzido e já conseguiu se comunicar com sua mulher. “Estou mais positiva, ele nos reconhece”, celebrou, aliviada, Alba Silva, em entrevista para a Telecinco. “Bem, ainda estamos aqui dando os primeiros passos e temos de ter paciência”, afirmou ela, antes de explicar a evolução na recuperação nesta última semana.

“Sergio se comunica, ele nos chama pelo nome, sabe perfeitamente quem somos e a memória está ótima”, disse. “Espero que deixe a UCI (Unidade de Cuidados Intensivos)o mais rápido possível, mas os médicos precisam ter certeza (de sua completa recuperação) e não decidiram ainda”, continuou, esperançosa em ter o marido logo no quarto do hospital e, depois, em casa.

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