Shevchenko faz apelo sobre invasão da Rússia à Ucrânia: 'Devemos tirar a guerra das crianças'

Em visita a escola em Varsóvia, ídolo da seleção ucraniana pede que jovens ganhem mais atenção das autoridades

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação

Em visita nesta segunda-feira a uma escola de verão em Varsóvia, na Polônia, que ajuda crianças refugiadas ucranianas, o ex-jogador Andriy Shevchenko manifestou a sua preocupação com o futuro do jovens vítimas da invasão russa à Ucrânia. Ele pediu mais apoio à saúde mental e cobrou atitude das autoridades.

"Não basta tirar uma criança da guerra. Devemos é tirar a guerra das crianças", afirmou o ex-atacante que teve passagem de sucesso pelo Milan e Chelsea.

Shevchenko discursa ao lado dos tenistasSergiy Stakhovsky e Iga Swiatek Foto: JANEK SKARZYNSKI / AFP

PUBLICIDADE

O número de refugiados ucranianos pela Europa desde o início da guerra, que começou a cinco meses, está na casa das 5,8 milhões de pessoas. A estimativa é de que, pelo menos metade desse montante, seja de crianças. Nesse período, muitas delas não tiveram acesso devido à educação, de acordo com o Instituto Laureus.

Ligado às causas sociais de seu país, o ex-jogador falou dessa dura realidade. "Quase três milhões de crianças na Ucrânia foram forçadas a fugir de suas casas nos últimos cinco meses como resultado do conflito. O impacto físico da guerra é evidente, mas não podemos esquecer o impacto psicológico sobre esses jovens. Não é suficiente tirar uma criança da guerra. Temos que tirar a guerra das crianças", disse Shevchenko.

Publicidade

Para o ex-atleta, o esporte deve ser uma ferramenta de inclusão utilizada neste momento para tentar amenizar a dura realidade das crianças e do jovens ucranianos.

"O esporte tem um poder incrível de quebrar barreiras e criar esperança em tempos de desespero. Vimos em Varsóvia o melhor do esporte e o jogo em ação durante a diversão e atividades estimulantes do TeamUp (uma intervenção deisnada a melhorar a saúde mentale o bem estar por meio de brincadeiras com as crianças)."

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.