Tiago Leifert defende volta de Neymar à seleção brasileira: ‘Sem ele, a gente não existe’

Apresentador classifica o camisa 10 como ‘extraclasse’ e afirma que sua presença potencializa o jogo de Vini Jr., que foi motivo de críticas na última semana

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Foto do author Murillo César Alves

Ausente da seleção brasileira desde 2023, quando se lesionou em um duelo com o Uruguai pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, Neymar é uma figura polêmica no meio esportivo. Em meio à eliminação da Copa América, Tiago Leifert, apresentador com passagem pela TV Globo, defendeu a presença do camisa 10 no Brasil, em meio a opiniões divididas nas redes sociais. Na última semana, o comentarista já havia criticado o estilo de jogo de Vinícius Júnior na equipe de Dorival Júnior.

“Quando a gente não tem o Neymar, nada acontece. O Neymar é gênio, é extraclasse, a seleção tem que jogar em função dele. Quando ele não está, não acontece nada”, afirmou o apresentador em seu canal no YouTube, TiaGOL. Ele também defendeu as polêmicas extracampo do jogador, como seu relacionamento com Bruna Biancardi e o desvio de um rio em sua propriedade em Angra dos Reis.

“É difícil, o Vini sofre sozinho, encaixotado lá com todo mundo em cima dele. O Vini precisa que o Neymar esteja em campo para dividir as atenções. Não é fácil, o estilo de jogo do Vinícius sozinho, não é fácil para ele, não dá”, continuou. “Pode espernear à vontade. Se o Neymar estivesse na Copa América, teria sido diferente. Sem o Neymar a gente não existe.” No último ano, o camisa 10 superou Pelé e se tornou o maior artilheiro da história da seleção

Neymar não disputa uma partida oficial pela seleção brasileira desde 2023. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

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Neymar se transferiu para o Al-Hilal, da Arábia Saudita, em 2023, depois de dez anos na Europa, com passagens por Barcelona e Paris Saint-Germain. No Oriente Médio, no entanto, pouco pôde fazer, desde sua lesão atuando pela seleção brasileira. Desde então, foram dez partidas disputadas, entre Eliminatórias, amistosos e Copa América sem o atacante: nesse cenário, o Brasil venceu três jogos, empatou cinco e perdeu um, para a Argentina, no Maracanã. Um aproveitamento de 46,7%, com 14 gols marcados e nove sofridos.

Com Neymar no último, o Brasil disputou apenas quatro jogos, com duas vitórias, um empate e uma derrota, esta diante do Uruguai, em que o brasileiro rompeu o ligamento do joelho. Pela seleção, o atacante já marcou 79 gols em 128 partidas e conquistou uma Copa das Confederações, em 2013, além do ouro olímpico com a equipe olímpica, em 2016, no Rio.

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Relembre a polêmica com Vini Jr.

Em uma publicação do X, antigo Twitter, feita pela página ‘Real Mil Grau’, há um corte de uma live feita pelo ex-jornalista da Globo na segunda-feira, dia 2 de julho. O programa aconteceu três dias após a vitória por 4 x 1 diante do Paraguai. No vídeo, Tiago Leifert afirma que Vini “não está jogando para a seleção brasileira”.

“Esse não é o Vini do Real Madrid. O Vini jogou para ele. Ele não jogou pela Seleção Brasileira, ele está muito mais preocupado em acertar um drible do que dar uma assistência”, disse Leifert.

Após o compartilhamento do corte, o atacante respondeu a publicação afirmando que o apresentador quer colocar sua imagem contra o País e minimizou o alcance de público de Leifert.

“Ele apenas quer colocar o Brasil contra mim e nossa seleção. Menos mal que poucas pessoas assistem ele”, escreveu Vini no X.

Ainda no corte do vídeo, Leifert critica a escolha de Lucas Paquetá para o bater o pênalti diante do Paraguai. Antes de converter a cobrança que fez o quarto gol do time no jogo, perdeu uma cobrança que poderia ter aberto o placar aos 30 do primeiro tempo. Para o jornalista, o próprio Vini Jr. deveria ser o escolhido para as penalidades.

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