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Torcida do Palmeiras protesta contra Leila Pereira e conselheiros: ‘Seu voto vale uma pizza?’

Vivendo tensão com a presidente, torcedores vão à porta do clube para manifestação bem-humorada contra dirigentes

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Por Redação
Atualização:

Os maus resultados dentro de campo e uma entrevista com frases polêmicas impulsionaram uma crise entre parte da torcida e a presidente do Palmeiras. Leila Pereira e membros do Conselho Deliberativo são alvos de protesto nesta segunda-feira na porta do clube social, na Pompeia. As manifestações foram convocadas principalmente pela torcida organizada Mancha Alvi Verde. Os uniformizados fazem fortes críticas à presidente e romperam com a mandatária, que antes de sua eleição gozava de prestígio junto ao grupo e apoiou a escola de samba em desfiles do carnaval paulistano e viagens.

Os torcedores levarão bandeirões e faixas com frases contra a direção do clube. Um dos fatos curiosos do protesto é que o grupo de manifestantes levou para a Rua Palestra Itália caixas de pizza, numa forma bem-humorada de se posicionar. “Seu voto vale uma pizza?” e “Conselho omisso” foram algumas das frases usadas pelos palmeirenses. A torcida acusa o conselho de também se ‘vender’ pelas pizzas pagas pela presidente.

A expressão “acabar em pizza” tem origem no Palmeiras. Na década de 1960, o jornalista Milton Peruzzzi noticiou em A Gazeta Esportiva uma longa reunião realizada pela diretoria do clube em um momento de turbulência, cuja paz foi selada após os dirigentes pedirem pizza. “Crise do Palmeiras acaba em pizza”, escreveu o repórter.

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Nesta segunda-feira, o Conselho Deliberativo do Palmeiras se reúne pela primeira vez desde que a nova crise transbordou com as declarações de Leila Pereira em uma entrevista para um grupo selecionado de jornalistas e veículos de imprensa.

A expectativa é que dessa vez a oposição à mandatária possa expor uma série de divergências e aguardar que Leila Pereira responda os questionamentos. Ela vai sendo minada pela oposição, que cresce no clube. Entre os temas que geram embate estão: a relação entre o clube e as empresas da dirigente (Crefisa, FAM e Placar Linhas Aéreas), o corte dos ingressos para um grupo de 26 conselheiros opositores e a exclusão de mais de 40 consulados do clube. Leila vai concorrer a mais três anos de mandato nas eleições de 2024.

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