PUBLICIDADE

Vítor Pereira deixa continuidade no Flamengo nas mãos da diretoria do clube após novo fracasso

Treinador reconhece futebol ruim na decisão do Carioca, mas deseja seguir no cargo para o restante da temporada; ele disse que o time ainda está se formando

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Cabisbaixo, Vítor Pereira concedeu entrevista coletiva querendo falar da baixa exibição do Flamengo na derrota para o Fluminense por 4 a 1, neste domingo, no Maracanã, que lhe valeu mais um fracasso no comando da equipe. O treinador admitiu o futebol apático do time e deixou a continuidade do seu trabalho nas mãos da diretoria.

PUBLICIDADE

“O clube é quem define e toma a decisão. Eu vim para o Flamengo para trabalhar e melhorar a equipe. Vim para construir um time forte e estou convencido de que é possível. Vou conversar com os jogadores e buscaremos evoluir. Ninguém se prepara para vir aqui após uma derrota (dar entrevista). Fiquei surpreso com o nível de futebol que apresentamos (ruim)”, disse o treinador.

O português afirmou também que se depender dele, o trabalho no Flamengo irá continuar normalmente. “Não tenho dúvida (sobre a continuidade). Chegamos à final com méritos. No jogo anterior com o mesmo Fluminense, fomos superiores. Precisamos trabalhar. A equipe não estava no mesmo nível de outras partidas”, afirmou.

Vítor Pereira deseja seguir no comando do Flamengo, mas deixa continuidade nas mãos da diretoria  Foto: Bruna Prado / AP

Ele também reconheceu a superioridade do Fluminense, bicampeão carioca após reverter uma derrota por 2 a 0 e chegar à goleada por 4 a 1. “Precisamos reconhecer os méritos do Fluminense. Não tivemos no nosso melhor hoje taticamente, tecnicamente e mentalmente. Portanto, precisamos reconhecer tudo isso e trabalhar para melhorar e sermos mais fortes no futuro.”

Vítor Pereira também fez uma análise da reação dos torcedores, que vaiaram o time e pediram pela saída do treinador, chamado de ‘burro’. “Compreendo a torcida. Eu me manifestaria desta mesma forma. Não tenho o que falar sobre isso. O Trabalho está no início. O Brasileirão ainda nem começou e estou aqui de corpo e alma”, explicou sobre sua situação, descartando qualquer possibilidade de um pedido de demissão, num tom de que não quer sair com as mãos vazias, sem pagamento de multa contratual.

“Sou um treinador que assumo as responsabilidades. Não é o momento de falar certas coisas. Tenho um bom elenco, jogadores experientes, mas que hoje jogaram de forma desligada, de forma descoordenada taticamente. Não sei por que razão. Tecnicamente falhamos em muitas coisas simples. Mas nunca vou apontar erros individuais. Portanto, falhamos técnica, tática e coletivamente”, avaliou.

Sobre o jogo, ele foi pouco questionado e também pouco comentou. “O Flamengo se complicou a partir do momento em que não reagimos ao Fluminense. Essencialmente, a primeira parte do jogo foi muito abaixo do que estamos acostumados”, ressaltou, explicando depois a volta de Gabigol no ataque ao lado de Pedro. “Pretendíamos, como no último jogo com o Fluminense, dar uma força mais ofensiva. Mas eles saíram na frente e nosso time se perdeu.”

Publicidade

A coletiva foi encerrada rapidamente e nenhum dirigente marcou presença nela. Salvo alguma mudança até segunda-feira, o time volta a treinar para a Copa do Brasil. O Flamengo joga na próxima quinta-feira, às 20h, diante do Maringá, fora de casa, pela Copa do Brasil.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.