Volpi freia empolgação e pede São Paulo com 'pé no chão' em série invicta

Equipe de Hernán Crespo consegue o sexto triunfo consecutivo ao derrotar o Santo André

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Por Redação
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O goleiro Tiago Volpi pediu cautela ao São Paulo e aos torcedores ao fim da vitória sobre o Santo André por 2 a 0, na noite desta sexta-feira, no Morumbi. O resultado pelo Paulistão marcou o sexto triunfo consecutivo da equipe comandada pelo argentino Hernán Crespo. Mas, para o jogador, o time não pode se empolgar com a série invicta.

"No futebol é tudo muito rápido. Estamos falando de uma sequência de seis vitórias em menos de duas semanas. Se a gente não mantiver o pé no chão, entender que o momento está bom... Temos que continuar fazendo o que estamos fazendo. Lá na frente, se tudo der certo, vamos ser glorificados com algo bonito", ponderou o goleiro.

Volpi faz defesa na vitória do São Paulo sobre o Santo André Foto: Paulo Pinto/São Paulo

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Volpi acredita que a atuação desta sexta tenha sido a melhor do São Paulo nesta maratona de jogos do Paulistão e da Copa Libertadores. "O mais importante disso tudo é vencer. A gente vem de uma maratona complicada de jogos, de uma viagem longa. Acho que a equipe se dedicou ao máximo, não foi nosso melhor jogo, mas fizemos o dever de ganhar para continuar com essa sequência. Agora é pézinho no chão que domingo já tem outro", comentou.

Vitor Bueno repetiu o discurso. "O segredo é trabalhar mais, pé no chão. Somos a prova viva disso. Não temos que nos exaltar pelas vitórias. Temos que mater o bom trabalho e tem coisa boa aí pela frente", pregou. 

O meia também comentou a mudança de posição que Crespo vem testando na equipe. Nesta sexta, ele jogou como centroavante. E disse ter ficado satisfeito com o resultado. Foi dele o segundo gol da partida, aos 8 minutos do segundo tempo.

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"Sempre tive curiosidade de jogar nesta posição porque uma das minhas principais características é o chute. Com a chegada do Crespo, nós tivemos um período sem jogo, ficamos mais ou menos um mês sem treinar. Treinei algumas vezes ali e ele veio conversar comigo para testar a posição e eu disse que sim. E ele disse que estava disposto a ajudar", revelou o jogador. 

"Jogar ali (nesta nova posição) precisa ter um pouco de paciência porque você vai passar boa parte do jogo sem tocar na bola. E, quanto tocar, vai ser para fazer o gol. É uma nova posição, um novo ciclo. Espero que dê tudo certo", declarou Vitor Bueno.

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