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Zico celebra classificação do Japão: ‘Tem tempo que não me emocionava num estádio’

Nas redes sociais, lenda do futebol brasileiro relembra período em que treinou seleção japonesa

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Por Estadão Conteúdo

A classificação do Japão para as oitavas de final da Copa do Mundo, após vitória por 2 a 1 sobre a favorita Espanha, emocionou Zico, que tem história no futebol japonês tanto como jogador quanto como técnico.

Presente no Khalifa International Stadium na quinta-feira, o lendário ex-meio campista do Flamengo e da seleção brasileira teve sentimentos que há tempos não experimentava, conforme revelou em publicação no Instagram.

Zico treina a seleção japonesa no ano de 2003.  Foto: Kimimasa Mayama/Reuters

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“Hoje foi mais uma virada espetacular do Japão sobre a Espanha vencendo por 2x1 e classificando em 1 do grupo onde a Alemanha foi eliminada. Estava no jogo e tem muitos anos que não me emociono num estádio de futebol. Passou um belo filme na minha cabeça da minha chegada no Japão em 91 para contribuir e ajudar no desenvolvimento do futebol profissional no País. Que eles continuem assim. Sucesso nessa caminhada. Gambatê Nippon”, escreveu o ídolo flamenguista ao publicar uma foto na arquibancada.

Zico jogou no Kashima Antlers, antes chamado Sumitomo Metals, entre 1991 e 1994, período no qual, ao lado de outros jogadores veteranos, participou do processo de popularização e profissionalização do então amador futebol japonês.

Quando foi contratado pelo clube oriental, estava aposentado dos gramados desde 1989, ano em que fez o último jogo oficial pelo Flamengo. Mesmo após o longo período parado e a idade mais avançada, sua qualidade destoava contra times fracos tecnicamente do Japão, não à toa marcou 56 gols em 75 jogos.

Anos depois, em 1999, Zico voltou ao Kashima Antlers para ser treinador, mesma função que exerceu na seleção japonesa, entre 2002 e 2006. Assumiu o comando após a Copa de 2002 e esteve no banco no Mundial seguinte, mas não conseguiu passar da fase de grupos, na qual levou uma goleada por 4 a 1 em duelo com o Brasil. Teve ainda uma terceira passagem pelo Kashima, como diretor técnico, de 2018 até o ano passado.

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