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Ítalo Ferreira ‘falha’ em missão impossível e perde final para John John Florence na WSL Finals

Brasileiro é superado pelo havaiano após conseguir três vitórias nas baterias anteriores

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Por Estadão Conteúdo
Atualização:

Em busca do que considerou uma “missão impossível”, Ítalo Ferreira bem que fez a sua parte, superou três rivais no sonho do título da WSL Finals, mas esbarrou no bom desempenho de John John Florence na final do Circuito Mundial, realizado nesta sexta-feira, 6, em Trestles, nos Estados Unidos, e ficou com vice-campeonato.

Quinto colocado entre os cinco que se classificam aos Finals, Ítalo precisava vencer todos os seus oponentes para conquistar o título. Em uma disputa acirrada pelo clima de rivalidade, o brasileiro superou os australianos Ethan Ewing (4º) e Jack Robinson (3º), além do americano Griffin Colapinto (2º).

Ítalo Ferreira foi superado pelo havaiano John John Fluence, que disputou apenas uma bateria por ter obtido a melhor classificação. Foto: WSL/Divulgação

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Já contra Florence, na melhor de três, o brasileiro acabou derrotado nas duas primeiras baterias e deu adeus ao objetivo de voltar para casa com o título de campeão da temporada de 2024. Florence venceu a primeira disputa nos momentos finais (15,50 a 15,33), mas na segunda disputa teve mais equilíbrio para definir a vitória por 18,13 a 16,30 e se sagrar campeão.

A derrota de Ítalo interrompeu a chance de o surfe nacional emplacar o seu oitavo titulo em dez edições do WSL. O revés tirou também a hegemonia dos brasileiros nas recentes etapas decisivas da modalidade. Desde que a WSL adotou o formato Finals para definir o campeão mundial, só o Brasil havia vencido. Em 2021, o troféu ficou com Gabriel Medina. Já em 2022 e 2023, o troféu do circuito mundial foi para as mãos de Filipe Toledo.

Na primeira bateria, o período de calmaria marcou o início da final masculina. Ítalo só conseguiu pegar a primeira onda depois de 13 minutos na água e obteve 4,67. Na sequência, ele aplicou um aéreo de backside com movimento completo e atingiu a somatória de 12,00 pressionando o seu rival.

Faltando 15 minutos, Florence deu um aéreo seguido de manobras na borda, ganhou um 7,17 e disse a que veio. O brasileiro respondeu com uma nota 8,00, com total de 15,33. O líder do ranking, no entanto, teve forças para virar o jogo. Com a nota 8,33, ele assumiu a dianteira na reta final e venceu a primeira bateria ao emplacar 15,50.

Com a necessidade de vencer Florence para levar a decisão do Circuito Mundial de Surfe para a terceira bateria, Ítalo retornou determinado e, já nos primeiros minutos, recebeu um 8,17. A resposta de Florence, no entanto, mostrou que a disputa realmente estava indefinida. Com uma bela manobra logo em sua primeira participação, ele recebeu dos juízes a nota de 9,70.

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Ítalo voltou a ter uma ligeira vantagem com um 3,50 e atingindo uma somatória de 11,67, mas faltando pouco mais de 15 minutos, Florence voltou a se dar em na escolha das ondas e abriu boa dianteira. Com outra excelente nota, 8,43, ele chegou aos 18,13 pontos jogando a pressão para Ítalo.

O brasileiro reagiu no final, conseguiu um 8,13 e chegou à somatória de 16,30. No entanto, seu esforço não foi suficiente para levar a disputa para uma terceira bateria e teve que se contentar com o segundo lugar.

Tati Weston-Webb perde, e garota de 18 anos fica com o título

Mais vedo, Tati Weston-Webb perdeu para a americana Caroline Marks, na terceira bateria do WSL Finals. Após superar Molly Picklum e Brisa Hennessy (4ª e 3ª no ranking dessa fase decisiva), Tati reeditou a final olímpica dos Jogos de Paris-2024 e voltou a ser derrotada. Em uma disputa bastante apertada, a brasileira atingiu a somatória de 13,83 (7,83 e 6,00) contra 14,20 (7,50 e 6,70) de sua rival.

Tati chegou a abrir vantagem em um bom começo, mas Caroline Marks engatou uma boa sequência e virou o confronto. No final da bateria, com a falta de ondas, ela não conseguiu reagir e deu adeus ao confronto. Marks é a atual campeã olímpica e era até então a campeã mundial.

Ela foi superada por Caitlin Simmers, de apenas 18 anos. O triunfo de 2 a 1 veio de virada. Com o feito, ela se tornou a campeã mais nova do circuito de todos os tempos.

Caroline Marks abriu vantagem de 1 a 0 no fim do primeiro encontro. A campeã olímpica emplacou um 9,60, obteve 17,43 na somatória, e superou Simmers, que recebeu 16,87 dos juízes.

A segunda bateria, que poderia ter definição da campeã em caso de novo triunfo de Caroline Marks, teve Caitlin Simmers como protagonista. Com duas notas acima da casa dos nove pontos (9,20 e 9,17), ela dominou o duelo e empatou a série com a rival, que somou 14,17 na bateria 2.

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Na terceira vez que as duas americanas foram para a água, Caitlin não deu chances para a sua oponente. Com um 8,83 ela já começou a levar vantagem sobre Marks (7,17). A número um do ranking somou mais um 6,33 e acumulou 15,16 com as duas notas. Como Caroline não conseguir pegar mais nenhuma onda ela perdeu a bateria e deu adeus às chances de título.

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