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OCDE sugere fim de estímulos para conter inflação

Segundo relatório da organização, as crescentes pressões inflacionárias criadas pelo aumento da demanda doméstica devem ser contidas pelo governo brasileiro

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Por Redação
Atualização:

Danielle Chaves O Brasil precisa desativar "assim que possível" os programas de estímulo fiscal e monetário expansionistas para controlar a inflação, aconselhou hoje a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). A inflação brasileira está atualmente em torno de 5,3%, acima da meta do governo federal para este ano, de 4,5%. Segundo um relatório da OCDE, as crescentes pressões inflacionárias criadas pelo aumento da demanda doméstica devem ser contidas pelo governo brasileiro. E "o recente anúncio de cortes de gastos no orçamento de 2010 é um movimento bem vindo nessa direção". A organização diz ainda que as autoridades monetárias brasileiras estão gradualmente apertando a política, elevando as exigências de reservas dos bancos e as taxas de juros em um movimento para mitigar as crescentes pressões inflacionárias.  Segundo a OCDE, o Brasil vive uma recuperação em forma de "V" desde meados de 2009, com a demanda doméstica impulsionada por "uma política de estímulo sólido" e por gastos com infraestrutura que alimentaram uma forte expansão econômica. O Produto Interno Bruto (PIB) real já estava acima dos níveis anteriores à crise no fim de 2009, diz o relatório.

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