Letícia Oro mira topo do ranking e tem calendário cheio em 2023: ‘Diamond League é um sonho’

Atleta do salto em distância foi medalhista de bronze no Mundial e de ouro no Jogos Sul-Americanos; ela fechou parceria com empresa do ramo financeiro para o Jogos de Paris

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Foto do author Pedro Ramos
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O ano de 2022 foi inesquecível para Letícia Oro. A atleta foi medalhista de bronze no último Mundial de atletismo no salto em distância e ouro no Sul-Americano na mesma prova. Ela também foi campeã do Troféu Brasil e levou o prêmio de Melhor Atleta do Ano da Confederação Brasileira de Atletismo, ao lado de Alison dos Santos, o Piu. As metas para 2023 estão claras no seu horizonte.

“Espero ultrapassar a barreira dos 7 metros ainda esse ano. Estou bem nos treinos, muito confiante”, contou em evento que inaugurou a parceria com a Manchester Investimentos, empresa do ramo financeiro. Ela também assinou contrato com a Puma neste mês. As bases dos patrocínio não foram reveladas.

Letícia Oro foi medalhista de bronze no Mundial de Atletismo em 2022 Foto: Pedro Ramos

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Em junho, ela vai para Portugal participar de treinamentos e competições. A decisão faz parte do objetivo de buscar experiência internacional, incluindo começar a disputar a Diamond League. “Competir lá é um sonho. Todo atleta quer estar com os melhores do mundo. Hoje sou a oitava do ranking mundial. Espero ser a primeira neste ano”, planejou Letícia, que chorou ao lembrar do início da carreira. “Muitas pessoas não acreditavam que eu chegaria onde cheguei”.

Por uma questão de calendário, a estreia dela na Diamond League não foi na última temporada, já que as etapas restantes do principal circuito do atletismo mundial não tinham provas de salto em distância. Ela terá calendário cheio em 2023, com Diamond League, Mundial, Jogos Sul-Americanos, Troféu Brasil e Pan-Americano. Em todas, ela mira subir no pódio.

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A meta de Letícia Oro para alcançar os 7 metros é projetada já para o primeiro semestre deste ano. Seu melhor resultado na carreira foi no Mundial do ano passado, quando conseguiu 6,89m. Depois, foi ouro no Sul-Americano com a marca de 6,64m. “Na hora da prova, fico muito concentrada, é natural. Só penso no que tenho de fazer”, diz. “Quero sempre melhorar meu resultado. Sempre me fecho numa bolha. Não penso no resultado das minhas adversárias, só no meu”.

O CEO da Manchester Investimentos, Henrique Baggenstoss, explicou os motivos para a empresa patrocinar Letícia, a princípio até os Jogos de Paris, em 2024, e projetou que a companhia seja parceira de mais atletas.

“Começamos em Joinville, sou nascido na cidade e conhecemos a Letícia que também é de lá. A ideia é que seja uma parceria de longo prazo. Planejamos fechar com outros atletas, mas não temos conversas ainda com ninguém. Quando ela despontou no Mundial, pensamos que seria legal caminhar juntos e ajudá-la a chegar onde ela quer”, disse.

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