Mauro Beting, um dos jornalistas esportivos mais renomados desta geração, estreia sua coluna dominical no site do Estadão e versão impressa neste domingo, 23. Beting estará acompanhando a seleção brasileira no superclássico das Américas entre Brasil e Argentina, no Más Monumental, na próxima terça-feira, dia 25, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.
Antes disso, Beting analisou a situação atual do futebol brasileiro. “O Brasil ainda é quem melhor produz pé de obra qualificado no planeta. Mas, como na música, já jogamos mais bola, e já fizemos sons muito melhores”, diz.

“Além de o fato de que, desde o penta, em 2002, Itália, Espanha, Alemanha, França e Argentina conquistaram Copas. Nunca houve um rodízio tão grande de campeões desde 1930. Mais gente sabe jogar e ganhar em campo. E, parece, não apenas os rivais evoluíram. Nós meio que paramos no tempo. Ou achamos que vamos ganhar a qualquer hora. De qualquer jeito. O Brasil segue como um dos favoritos para 2026. Mas não é mais o único. Como vivemos o que estamos sofrendo nas Eliminatórias”.
“Não somos mais os atores principais. Mas também não somos o Roberto de Niro no ‘Poderoso Chefão 2′ - melhor ator coadjuvante. Ainda sabemos jogar. Com a bola, tanto quanto os melhores. Problema é a recuperar. Organizar defensivamente a seleção. E, também, arrumar melhores opções para a zaga e laterais. E cabeça de área”, analisou.

Além da coluna dominical, Mauro Beting irá dar suas opiniões e análises nos principais jogos da semana no futebol brasileiro e irá comandar uma atração no YouTube do Estadão relacionada ao acervo de 150 anos do jornal.
Mauro Beting é filho de Joelmir Beting, que teve passagem como colunista do Estadão na década de 90 e começo dos anos 2000. Mauro atua como comentarista do SBT, TNT Sports, Jovem Pan e Efootball. É Escritor, documentarista e curador do Museu Pelé e do Museu da Seleção Brasileira.