O Brasil visita a Argentina nesta terça-feira, às 21h (de Brasília), pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo. E, segundo Mauro Beting, colunista do Estadão, diante da quantidade de mudanças da seleção brasileira e do momento das duas equipes, um empate em Buenos Aires será um ótimo resultado para o time de Dorival Júnior.
“Amanhã a Argentina não vai ter Maradona, óbvio, e a gente não vai ter Pelé. Eles também não terão Messi, nós não teremos Neymar. Precisamos ter muito mais do que não temos tido desde 2019, na última vitória brasileira contra a seleção albiceste, que tem apenas uma mudança depois da ótima vitória fora de casa contra o Uruguai”, opina Mauro.

“Volta De Paul, que é titular absoluto nesse time no meio-campo, muito forte, que que sabe jogar, que sabe marcar. Que tem De Paul, que vai ter Giuliano Simeone pelo lado direito, que vai ter Almada a partir da esquerda por dentro. Tem Alvarez em grande fase pela frente. Não tem Lautaro, não tem outros jogadores importantes. Mas tem um time muito jovem, muito bom, que fez o que fez no Uruguai.”
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“Contra um Brasil que vai ter seis mudanças. Matheus Cunha por João Pedro muda um pouco em característica, mas não muda muito. Muda bastante atrás, a gente perde Gabriel Magalhães, tem dois volantes diferentes. Joelinton, que não jogou bem, mas é bom jogador, e o André, pra proteger a cabeça da área, que é o problema do Dorival e é fundamental”, diz ainda o jornalista.
“As laterais são um problema pra marcar, o Arana até jogou bem, o Wesley joga demais e já deveria ser titular no lugar do Vanderson. O Bento sempre entra em porradaria, ele estreou pelo Athletico contra o River Plate. Estreou com o Dorival jogando pela seleção em grandes atuações na Inglaterra e na Espanha, não tem problema. O Brasil tem soluções técnicas. Isso se o Vini jogar mais do que tem jogado, se o Rodrygo continuar jogando, se o Dorival soltar um pouquinho mais. Mas agora, contra a Argentina, em Buenos Aires, empate é pro Brasil celebrar como se fosse hexacampeão.”