Contra fatos existem argumentos no futebol.
Tenho a convicção de que o Brasil jogou ainda pior no 4 a 1 contra a Argentina do que no 1 a 7 contra a Alemanha. E criou menos chances do que na semifinal de 2014. Desta vez, os números não mentem.
Em Buenos Aires, o Brasil teve menos chances de gol em Núñez do que no Mineirão. E sofreu mais com os hermanos do que com os alemães.
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O Brasil em 2025 finalizou 15 chutes a menos do que em 2014. Dibu não fez nenhuma defesa. Neuer fez 7. O Brasil ficou menos com a bola em 2025. Passou menos vezes. E pior.
Os dados do Sofascore são claros. E os 90 minutos na Argentina só não foram mais acachapantes que a meia hora final da primeira etapa em Minas.
Na Copa, o Brasil ainda fez alguma coisa – no começo, e depois dos 5 a 0 administrados pelos alemães. Eles corretamente se pouparam para a final vencida contra a Argentina, no Maracanã.
Desta vez, eles foram o que são. Muito melhores. Mesmo sem Messi e Lautaro. E até não forçando tanto a barra e o ritmo. O triste é saber que fomos aquém do 7 a 1. Quase toda década é um 7 a 1.
Responsabilidade de atletas e comissão técnica. E dos irresponsáveis usuais fora de campo.