O polivalente Raulzinho, em ação nas duas seleções

Armador de 17 anos defenderá o Brasil na equipe adulta e no Sul-Americano Sub-17, que começa hoje

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Por Amanda Romanelli
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Raulzinho completou 17 anos na terça-feira, mas não poderia ter ganhado presente mais valioso. Dois dias depois do aniversário, foi chamado pela primeira vez para a seleção principal de basquete. Algo que poderia ser surpreendente para um garoto tão jovem, mas não para um jogador com o currículo do armador do Minas Tênis. O atleta joga também na seleção Sub-17 do Brasil - na qual, aliás, é o capitão. Hoje, o time nacional estreia no Sul-Americano contra a Colômbia (o torneio será disputado em Trinidad, no Uruguai). O Brasil não vence desde 1998 a competição classificatória para a Copa América, passaporte para o Mundial. Tanta responsabilidade não assusta o menino que, quem diria, até no Madison Square Garden já jogou. Em março, disputou o Jordan Classic, jogo organizado pelo astro Michael Jordan com talentos de todo o mundo. Mesmo assim, o mineirinho não esconde a alegria de ter sido lembrado por Moncho Monsalve, o técnico da seleção adulta. "Não imaginava que isso pudesse acontecer tão cedo. Jogar pelo Brasil sempre foi um sonho." Aliás, a festa foi dobrada em Belo Horizonte. O pai de Raulzinho, o ex-armador da seleção Raul Togni, também foi promovido à equipe principal. Assistente técnico da seleção Sub-17, agora auxiliará Moncho. Raul, o pai, faz questão de dizer que ele e o filho têm trajetórias distintas, apesar da coincidência. "Não falo por ser meu filho, mas ele é muito talentoso." Tanto que o garoto já ganhou bolsa para ir estudar nos EUA. Também está sendo observado por equipes da Espanha. Raulzinho, contudo, mal terá tempo de pensar nas mudanças que o futuro lhe reserva. Assim que o Sul-Americano acabar, já terá outros compromissos: três torneios preparatórios com homens da equipe principal. O SUL-AMERICANO SUB-17 Grupos: O torneio é dividido em duas chaves. No grupo A estão Argentina, Equador, Paraguai e Uruguai. O Brasil divide o grupo B com Colômbia, Chile, Bolívia e Venezuela. Classificados: Passam às semifinais os dois melhores de cada chave. Os três primeiros colocados garantem vaga para a Copa América Sub-18, no ano que vem, torneio classificatório para o Mundial.

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