Arthur e Evandro estão fora das Olimpíadas de Paris. Os brasileiros viram a campanha perfeita no vôlei de praia chegar ao fim nesta terça-feira, diante dos suecos David Ahman e Jonatan Hellvig, dupla número 1 do mundo, na Arena Torre Eiffel, com derrota por 21/17 e 21/16.
Os brasileiros pecaram muito nos ataques - Evandro foi neutralizado no bloqueio diversas vezes - e exageraram nos erros não forçados. Se despedem após quatro vitórias por 2 a 0 e somente a derrota nas quartas de final.
Apesar de chegarem a Paris-2024 como líderes do ranking mundial, os suecos vinham sofrendo em sua participação até as quartas de final na Olimpíada, avançando como um dos melhores terceiros com duas derrotas e passando pelos cubanos apenas por 2 a 1 nas oitavas.
Mas começaram muito bem nesta terça-feira, abrindo logo 4 a 0, parando os brasileiros com o forte bloqueio e defendendo em alto estilo. Em dois ataques de Arthur, o Brasil reagiu e encostou com 4 a 3. Faltava uma melhora de Evandro, que cometeu dois erros seguidos.
Com o sol batendo forte de um lado da quadra, era primordial aproveitar os pontos quando atacando para a “sombra”. Mas o Brasil não conseguiu parar os suecos, que subiram para 10 a 7 com Evandro cortando na rede. O gigante de 2,10m estava incomodado por não acertar nada. Até no saque, um de seus diferenciais, ele falhou e, em novo bloqueio, 13 a 9 no placar aos europeus.
O time que tanto estudou os adversários, não conseguia colocar a estratégia em jogo. E com 17 a 13, se viu obrigado a pedir tempo. Arthur tentou motivar Evandro, cabisbaixo após novamente ser parado no bloqueio. O papo não surtiu efeito e os brasileiros perderam o primeiro set em toda a Olimpíada, por 21 a 17.
Os suecos continuaram melhor e abriram 8 a 5 no segundo set. Os brasileiros vibravam mais e tinham, apenas, de diminuir os erros não forçados para equilibrar a partida. Toda vez que Arthur e Evandro tinham chance de encostar, não vinha a defesa ou havia a falha no ataque. Em novo erro de Evandro, 10 a 6 para os europeus.
Jogando bem na defesa e ainda dando sorte no ataque, Ahman e Hellvig abriram logo 13 a 9, ficando perto das semifinais. Para piorar, o saque verde e amarelo não entrava. Mesmo não passando bem, Ahman ainda achou Hellvig para o 17º ponto.
Na reta final do set, com três pontos de desvantagem, Nem o potente saque de Evandro salvou. O toque de segunda de Hellvig garantiu 18 a 14. Os suecos não permitiram a reação e, sempre andando na frente, fecharam com 21 a 16.
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