Foi com emoção até o fim, mas os Estados Unidos terminaram as Olimpíadas de Paris 2024 na liderança do quadro de medalhas. Os americanos empataram em números de ouro com os chineses, com 40 medalhas para cada lado, mas superam os adversários em números de prata (44 a 27) e bronze (42 a 24). Os EUA foram os que mais subiram ao pódio, em 126 oportunidades. A última medalha veio no último jogo desta edição, na vitória sobre a França no basquete feminino, que foi decidido no último minuto.
Na terceira e quarta posição estão Japão e Austrália, respectivamente. Os primeiros ficaram na frente por terem duas medalhas de ouro a mais (20 a 18), mas no somatório geral foram os atletas australianos que subiram mais ao pódio (53 vezes a 45).
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Disputando as Olimpíadas em casa, a França é um dos destaques da competição. É o quarto país que mais subiu ao pódio (64 vezes), e o quinto com mais medalhas de ouro. O desempenho mostra um salto de 60% em relação a Tóquio 2020, e faz com que Paris 2024 seja um dos melhores resultados do País.
Já o Brasil, chegou em Paris com a expectativa de quebrar o recorde de medalhas, conquistado em Tóquio, mas isso não aconteceu. Terminando o quadro de medalhas em 20º, os brasileiros tiveram 20 pódios, um a menos do que na Olimpíada anterior. Desses, apenas 3 foram com medalhas de ouro - menos da metade do que em Tóquio 2020. Uma curiosidade, apenas as mulheres subiram ao lugar mais alto do pódio (Beatriz Sousa, no judô, Rebeca Andrade, na ginástica artística e Duda e Ana Patrícia no vôlei de praia)
Entenda a explicação sobre a ordem do quadro de medalhas
A Carta Olímpica, conjunto de regras e guias para a organização dos Jogos Olímpicos, e para o comando do Movimento Olímpico, aborda esse tema, no capítulo 1, seção 6: “Os Jogos Olímpicos são competições entre atletas individuais ou entre equipes, e não entre países.” Este documento foi atualizado pela última vez em outubro de 2023 e está em vigor em Paris-2024.
Até os Jogos Olímpicos de 2008, em Pequim, o COI seguia essa regra à risca. Na Carta, no capítulo 5, seção 57, diz que o Comitê Organizador dos Jogos não elabora nenhuma classificação oficial de países e que cabe à organização das Olimpíadas definir um quadro de honra com os medalhistas. Mas para Paris-2024 isso foi alterado e a carta de regras diz apenas que o COI pode criar um quadro de medalhas para fins informativos e que a organização dos Jogos, com autorização do COI, pode utilizar esta tabela.
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Dessa forma, o COI não está quebrando suas próprias leis ao instituir um quadro de medalhas ‘oficial’. Historicamente, a maioria dos países do mundo adota a classificação a partir do número de medalhas de ouros conquistadas. As pratas, bronzes e o número total de pódios são usados como critérios de desempates (nesta ordem específica).
Em Paris-2024, jornais americanos, como The New York Times, Washington Post, entre outros, adotam, por sua vez, a medição a partir do total de medalhas – por isso os Estados Unidos aparecem à frente. Há também outros critérios, como aqueles em que cada medalha possui um determinado peso, mas nenhum é tão popular quanto os dois anteriores.
Produzir um quadro de medalhas se dá por dois motivos: o primeiro é para haver uma competição entre países – algo que a Carta Olímpica ‘proíbe’. Este fator ganhou força durante a Guerra Fria, quando Estados Unidos e União Soviética dominavam os esportes olímpicos no período. Já o segundo motivo se dá para que os comitês olímpicos nacionais possam estabelecer metas e medir a evolução do esporte no país.
O Brasil, por exemplo, trabalha com a evolução da delegação no número total de medalhas. Desde Londres-2012, o País melhora seu desempenho a cada Olimpíada. Em Tóquio-2020, bateu seu recorde, com 21 medalhas no total (sendo sete de ouro). Em Paris não conseguirá superar esse número, nem nos ouros nem no total.
Quadro de medalhas das Olimpíadas de Paris 2024
Estados Unidos
USA
China
CHN
Japão
JPN
Austrália
AUS
França
FRA
Holanda
NED
Grã-Bretanha
GBR
Coreia do Sul
KOR
Itália
ITA
Alemanha
ALE
Nova Zelândia
NZE
Canadá
CAN
Usbequistão
UZB
Hungria
HUN
Espanha
ESP
Suécia
SWE
Quênia
KEN
Noruega
NOR
Irlanda
IRL
Brasil
BRA
Irã
IRI
Ucrânia
UCR
Romênia
ROU
Geórgia
GEO
Bélgica
BEL
Bulgária
BUL
Sérvia
SRB
República Checa
CZE
Dinamarca
DIN
Azerbaijão
AZE
Croácia
CRO
Cuba
CUB
Bahrein
BRN
Eslovênia
SLO
Taipé Chinês
TPE
Áustria
AUT
Filipinas
PHI
Hong Kong
HKG
Argélia
AGL
Indonésia
INA
Israel
ISR
Polônia
POL
Casaquistão
KAZ
África do Sul
RSA
Jamaica
JAM
Tailândia
THA
Atletas Neutros
AIN
Etiópia
ETH
Suíça
SUI
Equador
EQU
Portugal
POR
Grécia
GRE
Argentina
ARG
Egito
EGY
Tunísia
TUN
Botswana
BOT
Chile
CHI
Santa Lúcia
LCA
Uganda
UGA
República Dominicana
RDO
Guatemala
GTM
Marrocos
MAR
Dominica
DOM
Paquistão
PAK
Turquia
TUR
México
MEX
Armênia
ARM
Colômbia
COL
Coreia do Norte
PRK
Quirguistão
KGZ
Lituânia
LIT
Índia
IND
Moldávia
MOL
Kosovo
KOS
Chipre
CYP
Fiji
FIJ
Jordânia
JOR
Mongólia
MGL
Panamá
PAN
Tajiquistão
TJK
Albânia
ALB
Granada
GRA
Malásia
MAS
Porto Rico
PUR
Cabo Verde
CPV
Catar
CAT
Cingapura
SGP
Costa do Marfim
CMA
Eslováquia
SVK
Peru
PER
Refugiados
REF
Zâmbia
ZAM
Afeganistão
AFG
Andorra
AND
Angola
ANG
Antígua e Barbuda
ANT
Arábia Saudita
KSA
Aruba
ARU
Bahamas
BAH
Bangladesh
BAN
Barbados
BAR
Belize
BIZ
Benim
BEN
Bermuda
BER
Bolívia
BOL
Bósnia e Herzegovina
BIH
Brunei
BRU
Burkina Faso
BUR
Burundi
BDI
Butão
BHU
Camarões
CMR
Camboja
CAM
Chade
CHA
Comoros
COM
Congo
CGO
Costa Rica
CRC
Djibuti
DJI
El Salvador
ESA
Emirados Árabes Unidos
UAE
Eritreia
ERI
Essuatíni
SWZ
Estônia
EST
Finlândia
FIN
Gabão
GAB
Gâmbia
GAM
Gana
GAN
Guam
GUA
Guiana
GUY
Guiné
GUI
Guiné Equatorial
GEQ
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GBS
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HAI
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HON
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YEM
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CAY
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