A brasileira Giullia Penalber vai em busca do bronze na luta livre dos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Ela garantiu a disputa na categoria até 57kg após vencer a alemã Sandra Paruszewski, nesta sexta-feira, 9, pela repescagem, por 7 pontos a 0. A luta que decide o terceiro lugar será ainda nesta sexta, a partir de 13h15 (horário de Brasília), contra a chinesa Hong Kexin.
Giullia havia estreado na Olimpíada na quinta-feira, pelas oitavas de final. Ela derrotou Aquino Rckaela Maree Ramos, de Guam, por 2 a 0 e garantiu vaga nas quartas. Entretanto, a brasileira perdeu para Anastacia Nichiti, da Moldávia, por 5 a 0. Como a adversária chegou até a final, ela ficou com a vaga na repescagem.
Giullia é 11ª no ranking mundial em sua categoria e um dos principais nomes do Brasil na modalidade. Ela chegou a Paris como campeã dos Jogos Pan-Americanos de Santiago-2023 e já tinha sido bronze em Lima-2019.
A luta live feminina entrou no programa olímpico somente em Atenas-2004, um século depois de já ser disputada entre os homens. A primeira brasileira a participar foi Rosângela Conceição, nos Jogos de Pequim-2008, na categoria 72kg.
Desde então, o Brasil teve outras quatro representantes antes de Giullia. Joice Silva lutou duas vezes (Londres-2012, na categoria 55kg, e Rio-2016, nos 58kg), Laís Nunes (Rio, 63kg, e Tóquio, 62kg), Gilda Oliveira (Rio, 69kg) e Aline Ferreira (Rio, 75kg e Tóquio, 76kg). Até a classificação de Giullia para a disputa do bronze, o melhor desempenho era da pioneira Rosângela Conceição, com o oitavo lugar em Pequim.
Assim como judô e taekwondo, por exemplo, a luta livre também tem dois medalhistas de bronze. Além da chave que Giullia disputa na categoria até 57kg, a canadense Hanaha Fay Taylor disputa a medalha de terceiro lugar contra a norte-americana Helen Louise Maroulis. A final será entre Sakurai Tsugumi , do Japão, e Anastacia Nichiti, da Moldávia.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.