'Estou muito confiante', diz Giba sobre a possibilidade do ouro

Ex-jogador de vôlei conta que sobre a expectativa para o Rio-2016

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Com a chegada da Olimpíada em solo brasileiro, o ex-jogador de vôlei, Giba, que conquistou importantes títulos com a seleção, conta ao Estado sobre a expectativa para os Jogos, "estou muito confiante que o Brasil consiga levar o ouro", e, ainda, falou sobre a sensação de estar fora das quadras sendo comentarista, "essa proximidade não deixa ter tanta saudade". No clima olímpico, Giba visitou o museu itinerante 'Se Prepara Brasil', uma exposição gratuita que exibe peças olímpicas históricas cedidas pelo COI, COB e Comitê do Rio-2016. Percorrendo o total de 30 mil quilômetros, as carretas chegaram em São Paulo neste fim de semana, no Morumbi Shopping, e permanecerão até quarta-feira. "Estamos se preparando para receber o espírito olímpico. É muito interessante porque estão mostrando um pedacinho do que aconteceu em todas as olimpíadas e isso é importante para as pessoas começarem a sentir o clima", conta o voleibolista.

Como foi a experiência no museu itinerante? Foi muito legal, eu até brinquei que o nome (Museu itinerante 'Se Prepara Brasil') é perfeito, e acrescentei que estamos se preparando para receber o espírito olímpico. É muito interessante porque estão mostrando um pedacinho do que aconteceu em todas as olimpíadas e isso é importante para as pessoas começarem a sentir o clima. No local tinham casais, crianças, e todos curtiram aquele momento. Deu para ver a emoção deles, essa foi a parte mais importante.Qual a expectativa para a Olimpíada deste ano? A expectativa é das melhores, a maior delegação brasileira de todos os tempos. Por ser em casa, aumenta ainda mais as chances de medalha e o Brasil está bem preparado para isso, tendo, inclusive,ajuda psicológica para aguentar a pressão. Estou ansioso!O ouro no vôlei está próximo? Tanto no vôlei feminino, quanto no masculino, está próximo. Eles tem cinco adversários, não está fácil pra ninguém, mas, estou muito confiante que o Brasil consiga levar o ouro. Todos os outros times estão variando nas finais e o Brasil está sempre lá, marcando presença. Acho que esse 'estar sempre lá', em finais, é uma experiência para conseguir trazer essa medalha tão esperada.A experiência de Bernardinho pode fazer a diferença? Tenho certeza que sim, o fato dele ter misturado os meninos e colocado eles para jogar antes vai ajudar, além, é claro, da ampla experiência em Olimpíada do Bernardo.Assim como você fez, quem pode assumir o papel de líder na seleção?  No meu ponto de vista o Bruninho e o Murilo já assumiram esse papel naturalmente.O que você achou da chave do Brasil, com Italia, Estados Unidos, Canadá, França e México? Será um bom desafio? É sempre complicado, não tem time bobo, a gente fala de Rússia, Polônia, Estados Unidos, mas não podemos esquecer das outras equipes, são times que já vimos o crescimento. Eu acho difícil, será umgrande desafio.Qual a sensação de estar fora das quadras e ser comentarista? Eu parei muito bem resolvido, estou muito sossegado quanto a isso. Como comentarista eu acabo ficando perto do pessoal, essa proximidade não deixa ter tanta saudade.Teve uma preparação? Eu programei para as coisas serem gradativamente. Fui preparando a minha cabeça para na hora certa ficar bem resolvido quanto a questão de estar fora da quadra e comentar os jogos.Do que você sente mais saudade? Do clima da equipe nos treinos, de marcar pontos decisivos ou de estar no topo do pódio? Claro que é do pódio (risos), brincadeira, eu sinto muita falta do convívio, das viagens, desse contato junto com eles, era muito gostoso.Acha que a aposentadoria poderia vir um pouco mais tarde, para que você pudesse participar de uma Olimpíada em casa? Não, eu acho que todo atleta tem o seu tempo e o meu foi na Olimpíada de Londres e logo depois com o clube. 

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