Na sétima Olimpíada, Robert Scheidt encerra Jogos de Tóquio em 8º na classe Laser

Bicampeão olímpico chegou à regata da medalha com missão complicada na busca por novo pódio

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Foto do author Ricardo Magatti

Robert Scheidt, maior medalhista do Brasil na história da Olimpíada ao lado de Torben Grael, se despediu dos Jogos de Tóquio sem medalha. O experiente velejador, de 48 anos, terminou a medal race, regata de pódio, na nona colocação neste domingo e ficou em oitavo na classificação geral na classe Laser na Baía de Enoshima, dando fim ao sonho do sexto pódio olímpico em sua vitoriosa e longeva carreira.

O australiano Matt Wearn, que já havia garantido o título antes de velejar na regata final, levou o ouro, o croata Stipanovic Tonci ficou com a prata e Hermann Tomasgaard, da Noruega, faturou o bronze. E a regata final da classe laser foi vencida pelo francês Jean Baptiste Bernaz.

Robert Scheidt finaliza participação em Tóquio em 8º Foto: CJ Gunther/ EFE

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O fato de não ter subido ao pódio no Japão não diminui a importância de Scheidt para o esporte brasileiro. Considerado uma lenda do País, ele ostenta cinco medalhas olímpicas e disputou sua sétima Olimpíada. Foi ouro em Atlanta-1996 e Atenas-2004, prata em Sydney-2000 e Pequim-2008 (Star) e bronze em Londres-2012 (Star). No Rio-2016, bateu na trave ao obter um quarto lugar.

Scheidt velejou com a consciência de que a tarefa para subir no pódio era muito complicada. Depois de um desempenho ruim nos últimos dias, ele chegou à regata decisiva em sexto lugar geral, precisando terminar entre os primeiros e contar com uma combinação de resultados para ficar com a prata ou bronze.

Scheidt passou na décima e última posição na primeira das cinco pernas, o que o deixava em nono no geral. Na segunda, o brasileiro concluiu em nono, mas a combinação de resultados o colocava em décimo lugar geral. Ele passou de novo na décima e última posição na terceira perna, continuando em último no geral.

Na quarta perna da disputa, o bicampeão olímpico voltou como nono colocado da prova e, no último e quinto trechos, manteve-se em nono, fechando em oitavo no geral. Fim do sonho da sexta medalha olímpica, que, porém, pode vir em Paris-2024. É possível que o longevo velejador esteja presente na França, mas em outra categoria da vela.

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Na classe Nacra 17, o Brasil será representado por Samuel Albrecht e Gabriela Nicolino na medal race, que vale pontuação dobrada e vai definir os lugares no pódio. A dupla terminou o dia de regatas em Enoshima na décima colocação e ainda pode subir de posição na regata decisiva, marcada para o terça-feira. A disputa por pódio ficou muito distante.

Pela 49er masculina, Marco Grael e Gabriel Borges terminaram na 16ª posição e não se classificaram para a regata decisiva.

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