De volta à mídia há poucas semanas, Raygun — a b-girl australiana que viralizou nos Jogos Olímpicos — fez um novo anúncio ao público. Depois de lançar um campeonato de dança nas redes sociais, Rachael Gunn informou que não participará mais de competições de breakdance.
O afastamento dos torneios foi revelado em entrevista à 2Day FM, estação de rádio australiana, nesta quarta-feira. No programa The Jimmy & Nath Show, ela conta que foi à Paris com a intenção de continuar competindo pós-Olimpíadas mas, depois da popularização de sua dança e da criação de teorias conspiratórias sobre sua relação com o breakdance, não se vê mais no meio competitivo.
“Eu ia continuar competindo, com certeza, mas parece uma coisa muito difícil para mim agora, me aproximar de uma batalha”, disse. “Ainda é impossível processar, as teorias da conspiração eram totalmente selvagens e foi perturbador porque eu senti que não tinha nenhum controle sobre como as pessoas me viam ou quem eu era, quem era meu parceiro, minha história.”
O afastamento, no entanto, é somente das batalhas, e não da modalidade. A b-girl conta que continuará dançando, mas em ambientes mais reservados. “Na minha sala de estar, com o meu parceiro”, contou.
“Eu vou continuar dançando, participando de performances da comunidade, mas não dessas competições de elite e as Olimpíadas — a propósito, o break nem está mais nas próximas Olimpíadas”, explicou em outra entrevista, após a repercussão de sua aposentadoria.
O breakdance foi adicionado ao programa olímpico em 2024 como uma tentativa do Comitê Olímpico Internacional de atrair a atenção de uma parcela mais jovem do público para os Jogos. Depois de todo o ocorrido com Raygun, a modalidade não foi confirmada na edição de Los Angeles, programada para 2028.
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