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Olimpíadas 2024: por que rivais de brasileiras no vôlei de praia jogam de véu e calça

Dupla do Egito chamou a atenção durante partida entre Ana Patrícia e Duda

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As egípcias Marwa Abdelhady e Doaa Elghobashy chamaram a atenção ao entrarem na quadra com os corpos cobertos para enfrentarem as brasileiras Ana Patrícia e Duda pela primeira rodada do Grupo A do vôlei de praia nos Jogos Olímpicos de Paris.

A dupla do Egito disputou a partida com hijab, que é uma espécie de véu que as mulheres colocam sobre a cabeça, além da camiseta de manga longa e calça. Enquanto isso, Ana Patrícia e Duda jogaram de top e shorts.

Atletas do Egito atuaram com hijab, manga longa e calça contra Ana Patrícia e Duda Foto: Luis Tato/AFP

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Mas qual o motivo das egípcias usarem uma vestimenta incomum se tratando do vôlei de praia?

Marwa Abdelhady e Doaa Elghobashy são muçulmanas e o hijab é um símbolo cultural, religioso e de indentidade. Com exceção de alguns países, o véu não é obrigatório e seu uso fica a critério das mulheres.

As regras do Alcorão orientam que mulheres muçulmanas também cubram braços e pernas. Por isso que Marwa Abdelhady e Doaa Elghobashy jogaram de camiseta de manga longa e calça.

No fim, a dupla do Egito perdeu para as favoritas Ana Patrícia e Duda por 2 sets a 0 (21 a 14 e 21 a 19).

A primeira vez que as mulheres do Egito participaram do vôlei de praia nos Jogos Olímpicos foi no Rio 2016. Doaa Elghobashy já havia chamado a atenção ao jogar com hijab, camiseta de manga longa e calça. A sua companheira Nada Meawad não utilizou o véu pois seguia uma linha diferente da religião.

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