O retorno e o desmanche de uma era na seleção brasileira -- agora é pensar na Copa do Mundo de 2014

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

Por Estadão

SÃO PAULO - A derrotada seleção brasileira comandada por Dunga na Copa do Mundo 2010 já está no País. E, como esperado, foi desmanchada. A recepção, fria, é reflexo da campanha no Mundial.

PUBLICIDADE

Toda a comissão técnica foi liberada: o técnico Dunga, o auxiliar técnico Jorginho, os preparadores físicos Paulo Paixão e Fábio Mahseredjian, o médico José Luiz Runco, o supervisor Américo Faria e o fisioterapeuta Luiz Alberto Rosan.

O que fica como principal lição: não adianta só montar um time unido. A culpa não é dos jornalistas - não entramos em campo para jogar e ganhar jogos (encerrando o assunto envolvendo 2006). Também não adianta reclusão quase total.

Neste time, as críticas não devem ser só para Felipe Melo e Dunga. Kaká chegou ao terceiro Mundial e nada fez de brilhante no torneio, negando a gravidade de uma contusão no púbis - prova disso: disse que jogou no sacrifício ao chegar. Luís Fabiano fez os gols, mas não foi efetivo. Robinho também.

Na defesa, Júlio César omitiu que jogava com um protetor na coluna. Michel Bastos é bom jogador, mas longe de ter qualidade técnica de seleção. Elogios apenas para Maicon, que faz bem seu papel, Juan, que fez grandes jogos, e Lúcio, também por seu futebol.

Publicidade

O que vence é qualidade técnica e foco nos jogos, mantendo a rotina de sua vida. Seja quem for o campeão deste Mundial na África do Sul, terá isso [atualização: foi a Espanha, e teve]. E foi tudo o que faltou para este time.

 
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.