Apenas a terceira melhor brasileira no ranking mundial do tênis, numa modesta 206.ª colocação, Teliana Pereira vive seu pior momento nos últimos quatro anos e meio. Desde a derrota para a então número 1 do mundo Serena Williams na segunda rodada de Roland Garros, em maio, venceu só uma partida, em um torneio de menor expressão na França.
Sem ranking para entrar nos torneios da Associação das Tenistas Profissionais (WTA), Teliana vai ter que começar 2017 de baixo. Disputará o qualifying do Torneio de Hobart, na Austrália, e do Aberto da Austrália. Depois, projeta jogar dois eventos ITF de US$ 25 mil em premiações e um de US$ 100 mil.
Depois de ser a 43.ª do mundo em 2015, Teliana quer voltar ao grupo das melhores tenistas. Para ela, o maior objetivo do ano será "voltar a ter bons sentimentos em quadra, jogar feliz, com muita garra e voltar ao Top 100."
Em busca dessa meta, Teliana fez uma longa pré-temporada. "Foram dois meses de muito aprendizado, tanto dentro quanto fora da quadra. "Esse período foi muito bom. Tive tempo para descansar a mente e evoluir. Pude fazer a pré-temporada sem pressa, respeitando o meu corpo. Aprendi e evolui. Sempre fui uma pessoa muito exigente comigo mesma e estou trabalhando bem para que essa exigência não me atrapalhe nos momentos duros", disse.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.