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Bia Haddad derrota tenista da casa em sua estreia nas Olimpíadas; Monteiro e Wild são eliminados

Número 1 do Brasil supera francesa Varvara Gracheva por 2 sets a 1, com parciais de 6/4, 4/6 e 6/0

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Por Estadão Conteúdo
Atualização:

Tenista número 1 do Brasil, Beatriz Haddad Maia não se intimidou com a torcida contra e superou a francesa Varvara Gracheva por 2 sets a 1, com parciais de 6/4, 4/6 e 6/0, neste domingo, em sua estreia na Olimpíada de Paris-2024.

Em jogo de muitos altos e baixos e com diversas quebras, Bia Haddad mostrou-se mais concentrada e arrasadora no set decisivo para confirmar seu favoritismo e avançar. A próxima adversária será a eslovaca Anna Karolina Schmiedlova, que passou pela britânica Katie Boulter, parciais de 6/4 e 6/2. No único embate entra as tenistas, duplo 7/6 para a brasileira em Bogotá, em 2019.

Bia Haddad superou francesa na estreia da Olimpíada de Paris. Gaspar Nóbrega/COB Foto: Gaspar Nóbrega/COB

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Bia Haddad começou se impondo na partida, mesmo diante de uma torcida barulhenta contra, e foi logo quebrando o serviço de Gracheva no terceiro game. Mas não sustentou a vantagem ao permitir a reação imediata. Sem se intimidar, voltou a aproveitar um break point na nona parcial e fechou no primeiro set point em 6 a 4.

O segundo set começou novamente com a brasileira melhor e abrindo 3 a 1. Mas os golpes potentes até então precisos começaram a não surtir efeito e Gracheva conseguiu virar a parcial para 4 a 3. Em menor número, mas não menos entusiasmada, a torcida brasileira aumentou o incentivo com gritos de “Bia, Bia”, para ajudar no empate por 4 a 4.

E uma nova virada na parcial ficou muito próxima, com a brasileira largando com 15 a 40 no saque da Gracheva. Não aproveitou, contudo. O nervosismo passou de lado e Bia Haddad mostrou-se “desconcentrada” no serviço, permitindo três set points para a francesa com erros não forçados e 0 a 40 contra. Com bola para fora, permitiu a igualdade, em novo 6 a 4.

O bom momento da francesa foi rapidamente ofuscado pela principal tenista do País, logo na largada do set decisivo. Com a cabeça no lugar e sob elogios de “boa bola” de seus auxiliares, Bia quebrou e depois sacou bem para abrir 2 a 0. Bastava aproveitar a vantagem. Ela foi ainda melhor, quebrando novamente e encaminhando a classificação.

Gracheva teve chances de devolver uma das quebras e não aproveitou. Acabou “abandonando” a disputa com a brasileira subindo à rede para abrir incríveis 5 a 0. O pneu da vitória veio no terceiro match point, em bola curta e enorme festa, com direito a tímidos aplausos e acenos à torcida.

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Monteiro perde na chave simples

Mais cedo, o Brasil sofreu mais uma baixa na chave de simples. Após a derrota de Thiago Wild, número 1 do Brasil, Thiago Monteiro seguiu pelo mesmo caminho, também diante de um rival argentino. Ele foi superado por Sebastian Baez por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/3, em sua estreia na chave de simples. Ele ainda jogará na chave de duplas, justamente com Wild.

“Peguei uma primeira rodada dura. O Baez vem fazendo um ano muito sólido. Já jogamos várias vezes, conhecemos muito bem o jogo um do outro. Mas sempre um adversário difícil. Ele estava muito firme hoje. Eu cometi alguns erros em momentos cruciais do jogo e ele acabou tendo os seus méritos”, analisou o número dois do Brasil.

Monteiro exaltou o ambiente em Roland Garros. “Hoje a experiência foi mais completa, o público compareceu bem. Tinha bastante brasileiro na torcida. É diferente jogar a Olimpíada em Roland Garros, apesar da atmosfera ser parecida. A sensação para os jogadores é bem diferente, porque o ambiente é mais tranquilo, tem menos estafe. As quadras, em si, as de fora, não estão na mesma qualidade da disputa do Grand Slam. Mas, ao mesmo tempo, é sempre especial estar voltando para um dos templos sagrados do tênis. Todo mundo se sente bem aqui.”

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