alcançou as oitavas de final de
, neste sábado, com uma nova marca especial na carreira. Ao vencer o francês
por 3 sets a 0, com parciais de 7/5, 6/2 e 7/6 (7/4), em 2h06min, o suíço registrou sua 350ª vitória em torneios de
- são apenas 56 derrotas. Trata-se do primeiro tenista da história a registrar tal feito.
O triunfo também fez o número três do mundo se aproximar de uma outra estatística importante no circuito. Ele soma agora 98 triunfos na grama londrina. Se alcançar às semifinais, atingirá o recorde de 100 vitórias em um mesmo Grand Slam, algo inédito no circuito. Foram apenas 12 derrotas em 21 participações na grama britânica.
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Neste sábado, Federer elevou seu nível em comparação aos dois jogos anteriores. Foi mais regular no saque, com seis aces e nenhuma dupla falta. Anotou 39 bolas vencedoras, contra 38, e cometeu apenas 14 erros não forçados, menos da metade dos 29 registrados pelo rival francês, atual 28º do ranking.
Cada vez mais consistente, o suíço perdeu o saque por apenas uma vez, no segundo set. No primeiro, seu serviço passou incólume e ele ainda obteve uma quebra. Na segunda parcial, foram três quebras e, na terceira, nenhum dos dois tenistas faturou uma quebra de saque sequer. Com isso, o duelo foi decidido no tie-break, com soberania do favorito.
Federer chegou a ter uma chance de fechar o jogo antes do tie-break, quando Pouille sacava no 12º game. Mas o francês se garantiu com dois aces seguidos, antes de ser eliminado na disputa decisiva, quando sempre esteve atrás no placar.
Nas oitavas de final, o dono de oito títulos em Wimbledon vai enfrentar o italiano Matteo Berrettini pela primeira vez no circuito. O tenista de 23 anos é uma das surpresas da temporada e já ocupa o 20º posto do ranking.
Neste sábado, ele voltou a surpreender ao eliminar o argentino Diego Schwartzman numa batalha de cinco sets, com duração de 4h19min: 6/7 (5/7), 7/6 (7/2), 4/6, 7/6 (7/5) e 6/3. Na partida mais longa da competição até agora, Berrettini anotou 22 aces, contra apenas dois do rival, e 75 bolas vencedoras, mais que o dobro das 35 de Schwartzman, mais conhecido pelos bons resultados no saibro.
Por arriscar mais, o tenista italiano também cometeu mais erros não forçados: 76 a 42. Mesmo assim, confirmou a grande vitória, em seu melhor resultado em um Grand Slam na carreira. Até então, sua melhor performance havia sido alcançar a terceira rodada em Roland Garros no ano passado.
Em outra partida do dia já finalizada, o casaque Mikhail Kukushkin derrotou o alemão Jan-Lennard Struff por 3 a 1, com parciais de 6/3, 7/6 (7/5), 4/6 e 7/5. O duelo havia sido paralisado no quarto set depois que uma torcedora de 60 anos precisou receber atendimento médico após sofrer um ataque cardíaco na arquibancada.
O confronto estava empatado em 2 a 2 nesta quarta parcial quando foi interrompido e Kukushkin liderava o placar por 2 sets a 1 depois de vencer as duas primeiras parciais por 6/3 e 7/6 (7/5) e perder a terceira por 6/4. A torcedora foi encaminhada ao hospital. O torneio não divulgou maiores informações sobre a condição de saúde dela.
Kukushkin será o próximo adversário do japonês Kei Nishikori, que superou o norte-americano Steve Johnson por 3 a 0. O vencedor deste confronto poderá cruzar com Federer nas quartas de final.