O US Open, por ser o primeiro grand slam do tênis disputado durante a pandemia do coronavírus, deu mais visibilidade às adaptações que o esporte que teve que fazer para evitar o espalhamento da covid-19. Alguns geraram momentos curiosos no torneio. Outros pontos incomuns surgiram pela ocorrência de protestos raciais nos Estados Unidos que repercutiram em quadra e até pela insistência de uma estrela de divulgar um patrocinador.
Um dos pontos que mais chamou a atenção foi a estrutura montada pelo canal EuroSport para poder entrevistar os jogadores. Como não pode ter repórteres na quadra, a emissora produziu um estúdio virtual e realizou as entrevistas com os tenistas sendo representados por hologramas.
O 'novo normal' também passou a incluir um cumprimento diferente após as partidas: sem poder realizar o tradicional aperto de mãos, os tenistas tocam as raquetes após o término de um jogo. A torcida passou a estar presente apenas virtualmente.
O US Open realizou uma exaltação ao movimento negro após os protestos do movimento Black Lives Matter que tomaram conta dos Estados Unidos em 2020. O torneio colocou um painel com diversas artes representando pessoas negras em uma das primeiras fileiras da arquibancada, com o lema 'movendo vidas negras para a frente'. Naomi Osaka, uma das principais tenistas do circuito, tem entrado em quadra utilizando máscaras com nomes de vítimas da violência policial.
Alguns dos principais tenistas do circuito foram hospedados em suítes nos camarotes do estádio Arthur Ashe, onde estão sendo realizados os jogos. Assim, constantemente são vistos assistindo os outros jogos. Alguns, bem tranquilos, como Alexander Zverev, que foi visto deitado numa maca sem camisa.
Dominic Thiem, nº3 do mundo, chamou a atenção por uma forte discussão em quadra com um funcionário do US Open. A razão? O tenista foi impedido de beber uma latinha da marca de energético pela qual é patrocinado, pois estaria exibindo a marca em quadra. Ele já havia aparecido no camarote em que está dormindo realizando um brinde.
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